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sábado, 18 de dezembro de 2010

Potencialização dos efeitos nocivos do Aspartame e do Glutamato

Toda dieta sem glúten e sem caseína que se fala para autistas, na realidade deve ser sem glútem, sem caseína, sem glutamato monossódico e sem aspartame. Fica meio comprido falar tudo isso, mas é o certo. No mínimo, ela tem que ser livre desses 4. Talvez fosse mais fácil falar 4free.
O glúten é a proteína do trigo, do centeio, da cevada e da aveia. Só nesses quatro cereais ele é encontrado. Qualquer alimento derivado deles, inclusive cerveja, é proibido.
A caseína é a proteína do leite animal. Em todo leite animal ela é encontrada. Restam os leites vegetais: soja, arroz, amêndoa, inhame, etc.
O glutamato monossódico é o famoso realçador de sabor. Está presente em quase todas as comidas prontas, que precisam dar uma ‘melhoradinha’, isto é, que seriam intragáveis sem ele.
O aspartame é um adoçante artificial, encontrado em doces, sucos e sorvetes industrializados.
Sobre o efeito do glúten e da caseína já falamos na página Dieta do Autista.
Quanto ao glutamato monossódico e ao aspartame, sabemos que devem ser evitados em dietas de autistas porque são excitotoxinas.  As excitotoxinas reagem com certos receptores do cérebro. Em excesso podem matar certos tipos de neurônios. Não precisamos disso.
Mas o pior sobre o glutamato e o aspartame, eu li hoje no livro CEM ANOS DE MENTIRA, do jornalista investigativo Randall Fitzgerald. Sobre eles e sobre tudo, diga-se de passagem. Fiquei traumatizada com a constatação do nível de intoxicação a que chegamos. Mudar para o mato já não resolve mais e como não podemos mudar de planeta o jeito é ir driblando esses efeitos.
Essa  é só uma das vezes que ele fala sobre o glutamato e o aspartame:
“Sinergia é uma ação simultânea de duas ou mais substâncias químicas (ou processos químicos), cujo efeito total resulta muito maior do que a mera soma dos efeitos individuais das partes envolvidas.
...
. Um estudo laboratorial foi conduzido, durante dois anos, na Universidade de Liverpool (Inglaterra), para analisar quatro aditivos alimentares comuns: o adoçante artificial aspartame, o glutamato monossódico (MSG), e os corantes artificiais quinolina amarela e azul brilhante. Constatou-se que todos eles interagiam sinergicamente de maneira a interferir com o desenvolvimento normal das células nervosas. As misturas entre esses aditivos mostraram-se capazes de produzir efeitos neurotóxicos sobre o crescimento das células nervosas até sete vezes mais potentes do que se as mesmas substâncias fossem utilizadas individualmente   de acordo com os resultados do estudo, publicados em 2005 pela revista científica britânica Toxicological Scienses (Ciências Toxicológicas). A combinação dos aditivos estudados foi encontrada, tipicamente, na circulação sanguínea de crianças imediatamente após a ingestão de um lanche acompanhado de refrescos.”
Ou seja, nem nós nem nossos filhos devemos consumir glutamato e aspartame. Caímos outra vez na mesma: comer comida, comer como antigamente. Tudo o mais natural possível. Felizes os ingleses que têm um Jamie Oliver para brigar por comida de verdade na merenda de suas crianças.
A gente chega lá!
Cristina

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