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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Os Planos de Saúde são obrigados a arcar com todo tratamento em casos de crianças com autismo.

O artigo  "Luta contra o autismo: a batalha de dona Emília"  reproduzido abaixo  do comentário postado no Facebook pelo escritor Cristiano Camargo, diagnosticado como autista aos 41 anos, mostra que temos opções para buscar ajuda para nossos filhos, basta aprender a exercer nossos direitos. 
Mas o que mais me chamou a atenção foi a beleza e sensibilidade do comentário do escritor sobre sua visão sobre A LUTA CONTRA O AUTISMO: 




Vira e mexe encontro em artigos espalhados pelo Facebook, falando em "luta contra o Autismo" .Não é luta contra o Autismo, gente...o Autismo não é o inimigo a combater, canso de falar a mesma coisa zilhões de vezes e as pessoas continuam falando a mesma coisa!É a luta pelo Autismo, a luta para favorecer o amadurecimento dos autistas, para orientar o amadurecimento deles para a independência, autonomia,sociabilidade(e com tudo isto, inseridos na sociedade, continuam autistas como devem ser sempre!), a única luta "contra" de ve ser contra os verdadeiros inimigos dos autistas:preconceito, intolerância, incompreensão,exclusão,rejeiçã social, estigmas sociais.Por favor, não reforcem s preconceitos contra o Autismo falando em "luta contra o Autismo", isto cria estigmas sociais contra eles !E quando se fala em "lutar contra o Autismo", na verdade se fala em "lutar contra os Autistas", ou seja, tentar transformá-los em neurotípicos("normais") e impedi-los de nascer, para que fiquem só neurotípicos no mundo o que é uma idéia eugenista muito perigosa, de "pureza da raça".O objetivo da luta das famílias de Autistas não é, nem deve ser este, e sim, a inserção e inclusão por mérito e admiração, dos autistas na sociedade, para que sejam independentes, autônomos e sociáveis, e para que autistas e neurotípicos tenham uma relação harmônica , respeitosa e de igual para igual!
Então vamos falar de luta pelo Autismo e ajudar o Autismo a vencer todas as barreiras que esta sociedade doente e exclusiva coloca na vida deles !
Se o Autismo vencer, os Autistas também vencerão !

Cristiano Camargo
http://www.jornaldiadia.com.br/
Artigos e Opiniões | Publicada em 20/05/2014 às 08:43:28h
Luta contra o autismo: a batalha de dona Emília



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Os Planos de Saúde são obrigados a arcar com todo tratamento, incluindo medicamentos e terapias, em casos de crianças diagnosticadas com autismo. Esta boa notícia aos usuários da saúde privada foi reiterada recentemente pela decisão do Juiz Gustavo Alexandre da Câmara Leal Belluzzo, da Sétima Vara Civil, do fórum de São Jose dos Campos, São Paulo. Ele concedeu liminar neste sentido a uma família, após a Unimed negar parte do tratamento prescrito pelo médico de uma criança de três anos. Inicialmente, a operadora autorizou apenas 12 sessões das terapias, se recusando a cobrir o restante do tratamento.

Após receber a negativa da operadora, a mãe da criança não hesitou em procurar o apoio da Justiça, exigindo o tratamento solicitado pelo médico, a base de medicamentos, exames para acompanhamento e terapias de fonoaudióloga, ocupacional e psicologia. É notório que uma criança diagnosticada com autismo precisa de uma atenção especial, com base em tratamento complexo, especializado e principalmente de médio e longo prazo, portanto sem limite de sessões de terapias.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que aparece nos três primeiros anos de vida e que exige atenção continua. Ele afeta o desenvolvimento normal do cérebro relacionado às habilidades sociais e de comunicação. Seu grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
A medicina entende que o seu tratamento deve ser introduzido por uma equipe multidisciplinar, logo após o diagnóstico. Não existe uma intervenção padrão que possa ser utilizada, pois cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. 
Os planos de saúde, na forma contratual, devem custear todo tratamento e medicamentos necessários, incluindo fisioterapia, fonoaudiologia, consultas médicas com especialistas e psicólogos. Nos casos em que esse direito não é assegurado, a medida correta é fazer como Emília Ract, mãe da criança diagnosticada recentemente: buscar os seus direitos na Justiça.
Emília passou por uma situação que infelizmente muitas pessoas vivenciam quando mais precisam dos planos: falta de atendimento, negativa de exames e outros problemas, mas em nenhum momento se acomodou. Buscou a Justiça e teve os seus direitos restituídos num prazo de apenas 24 horas. Agora segue a rotina de ajudar a filha a superar esse problema de saúde, mas com a certeza e a recompensa de que o seu esforço está valendo a pena.  
Gabriela Guerra é advogada no escritório Porto, Guerra & Bitetti, especializada em Direito à Saúde. 
Contato para entrevistaGabriela GuerraPorto, Guerra & Bitetti Advogados
Av. Giovanni Gronchi, 1294 - Morumbi
Cep. 05651-001 São Paulo/SP
Tel: 955808791
www.pgb.adv.br


Por: Gabriela Guerra 

domingo, 25 de maio de 2014

Slow Cow - bebida antienergética


A SLOW COW é  uma bebida à base de substâncias calmantes que promete ajudar as pessoas a relaxar.
O produto é uma espécie de "antienergético": sua embalagem e até o sabor são semelhantes aos das bebidas estimulantes à base de cafeína, mas o objetivo é provocar o efeito oposto. O público-alvo da bebida, que tem a cor azul, também é jovem.
A bebida, canadense, foi batizada de Slow Cow e é feita com substâncias conhecidas por suas propriedades relaxantes: camomila, maracujá, melissa, capim-limão, valeriana, tília, lúpulo e chá-verde.
Não tem taurina, inositol, glúten, álcool ou derivados do leite.

www.slowcow.com.br/

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Manejo do LIXO

O correto manejo do lixo é um dos grandes aliados na “desintoxicação” do mundo, portanto é um de nossos  grandes aliados.
Por isso acho tão importante a iniciativa da Folha de São Paulo lançar em seu site uma coluna sobre a sua utilização. A coluna é escrita às sextas-feiras pela jornalista Mara Gama, que diz:
“Quero trazer para a coluna as discussões, estatísticas e métodos que estão sendo experimentados para tratar do lixo, poupar energia e água e racionalizar o seu manejo. Não dá para jogar fora esse assunto”.
Acessem o link para ler um dos textos dela.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

ANVISA deve liberar prescrição do Canabidiol no Brasil.

Pelo menos 30% dos autistas tem epilepsia. Às vezes nem percebida pelos médicos. Pois um tipo comum de epilepsia, a ausência, pode passar despercebida nessas crianças, justamente pelas características peculiares ao quadro, de meio "fora do mundo".
 Muitas vezes, como no caso de minha Ana, essa epilepsia não responde aos remédios existentes. Além disso, os remédios são muito tóxicos. Espero que com a liberação do Canabidiol tenhamos pelo menos a possibilidade de saber se eles vão ser uma opção para nossos filhos. 
É lógico que existem outras opções. Depois de 10 anos procurando um jeito de controlar a epilepsia da Ana, na semana passada, o Dr. Rogério Rita me deu uma esperança: um exame mostrou uma mitocondriopatia, um problema no ciclo de Krebs. Já vamos começar o tratamento que é muito mais fácil do que eu poderia imaginar. Como sempre estou super animada.



Anvisa vai liberar canabidiol no Brasil
Anvisa vai liberar canabidiol no Brasil
Área técnica da agência aprovou a reclassificação da substância encontrada na maconha que serve para tratar casos graves de epilepsia
Para entrar em vigor, medida ainda depende de aval da diretoria colegiada do órgão
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai liberar a prescrição do canabidiol (CBD) - substância encontrada na maconha e que vinha sendo alvo de frequentes protestos. Famílias de crianças com doenças raras, como aquelas com crises graves de epilepsia, vêm contando o drama para ter acesso ao remédio à base deste componente, que é produzido nos Estados Unidos, mas até então proibido no Brasil.

A medida foi anunciada pelo representante da Anvisa, Luiz Klassmann, durante o 4º Simpósio Internacional da Cannabis Medicinal, realizado pela Unifesp, em São Paulo. Ele participou da abertura do evento e informou que a área técnica do órgão aprovou a reclassificação do CBD. Ou seja, ele será retirado da lista F1, de substâncias proscritas (ilegais) para a lista C1, que permite sua prescrição por médicos com receita normal, em duas vias.
Para entrar em vigor, a reclassificação precisa ainda ser aprovada pela diretoria colegiada da Anvisa, o que deve ocorrer até junto, segundo o Klassmann. Seria a primeira substância derivada da maconha a ser reconhecida no país.
http://www.anoticia.com/noticias/saude/id/6483/anvisa-vai-liberar-canabidiol-no-brasil.html

domingo, 4 de maio de 2014

A Outra Face do Autismo

A Folha de São Paulo de hoje, 04.05.2014, traz um texto de Marcelo Leite sobre o maior estudo feito recentemente sobre as causas do autismo. O estudo foi feito pelo Instituto Karolinska, da Suécia.
Conclusão?  Só metade da chance de manifestar transtornos do espectro do autismo deriva dos genes. 
Como diz Marcelo Leite: 
"Genes, em certo sentido, são a versão contemporânea do destino - pouco se pode fazer contra eles. A respeito do ambiente em que crescem nossas crianças, porém, podemos fazer muito".

Veja a matéria completa seguindo o link:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saudeciencia/164228-a-outra-face-do-autismo.shtml

Não seria essa a hora de olharmos com mais seriedade para o tratamento biomédico?