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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

HBOT e Autismo

Oxigenoterapia Hiperbárica (HBOT) envolve o uso terapêutico de oxigênio em nível maior do que a pressão atmosférica. O aumento do nível de oxigênio no nível dos tecidos e órgãos resultantes da HBOT explica seus benefícios médicos em uma variedade de condições, incluindo acidentes vasculares cerebrais, úlceras que não cicatrizam, queimaduras, autismo e paralisia cerebral. Mais especificamente no autismo, HBOT exerce um efeito antiviral potente reduzindo a inflamação no trato GI e no cérebro.
Todos os dias, um adulto médio consome cerca de 1,81 quilos de alimentos, 0,90 quilos de água e quase 2,72 quilos de oxigênio. As pessoas precisam de aproximadamente a mesma quantidade de oxigênio em peso, em relação à comida e água combinados! Desses 2,72 quilos de oxigênio cerca de 0,90 quilos entram no sangue para o transporte de células do tecido. Precisamos desse oxigênio, a fim de completar o ciclo de energia que sustenta a vida.
O oxigênio hiperbárico é o oxigênio natural, disponibilizado em uma câmara pressurizada. O aumento da pressão não altera a composição molecular de oxigênio, apenas permite que o oxigênio extra entre nos tecidos em quantidades acima das regulares.
Quando nos sentamos dentro de uma câmara pressurizada com o dobro da pressão de ar normal, nós respiramos o dobro do número de moléculas. Respirar oxigênio puro em tal câmara dá-nos 10 vezes a quantidade normal de oxigênio. Em uma hora, podemos inalar £ 2,4 de oxigênio! Os glóbulos vermelhos são preenchidos imediatamente com o oxigênio e o oxigênio extra se dissolve diretamente no sangue. Em poucos minutos, este oxigênio extra eleva o oxigênio do tecido para um nível muito acima do normal.
As pesquisas iniciais sobre o uso da HBOT no autismo mostram melhorias significativas na perfusão sanguínea em áreas-chave do cérebro. Essas mudanças são acompanhadas por melhorias no comportamento e função cognitiva, correspondentes a essas áreas-chave do cérebro.
Importantes referências para o autismo e HBOT:


By Dan Rossignol, MD


By James A. Neubrander, MD
USAAA Conference, August 2007

By Dr. Gunnar Heuser, MD, PhD, FACP


International Hyperbarics Association, Inc.


By Dan Rossignol, MD 

Site consultado:

http://www.drrajpatel.net/

AUTISMO EM CONFERÊNCIA MULTIDISCIPLINAR


Evento a se realizar em outubro, em Belo Horizonte, com a presença de vários especialistas:
Dr. Rogério Rita falará sobre a integração de vários tratamentos para o autismo;
Maria Helena falará sobre a homeopatia detox, tão importante para os autistas;
Dr. Caio Abujadi, sobre a estimulação magnética transcraniana (sonho com uma opção aos remédios que Ana toma para suas ausências, que a meu ver fazem mais mal do que bem...);
Edson Pacheco, sobre a proatividade dos pais;
Werner Keske, um asperger diagnosticado aos 55 anos, que desde então tem sido um dos nossos maiores aliados nos estudos sobre o autismo. Sua palestra é IMPERDÍVEL!;
e o Dr. Neubrander que irá falar sobre a utilização da Câmara Hiperbárica, a MB12 e outros tratamentos que têm tido bons resultados com os autistas. 

Apesar de já ser utilizada no Brasil para o tratamento de várias enfermidades, a Câmara Hiperbárica ainda não é usada, aqui,  para o tratamento do autismo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

IMPERDÍVEL: Longe da Árvore de Andrew Solomon

LONGE DA ÁRVORE - Pais, filhos e a busca da identidade
Diagnosticado com dislexia na infância, Andrew Solomon conta que a superação dessa deficiência só foi possível porque ele pôde contar com a paciente dedicação dos pais, em especial de sua mãe, num lar estruturado. Criado num ambiente privilegiado - a culta classe média judaica de Nova York -, Solomon sempre teve acesso a todo afeto e atenção terapêutica necessários ao tratamento.
Entretanto, quando sua homossexualidade latente transpareceu na adolescência, os mesmos pais que sempre o haviam cercado de carinho e compreensão reagiram com intolerância e vergonha. Ele teve de se afastar traumaticamente da família para conseguir vivenciar a plenitude de sua identidade sexual.
Muitos anos depois, para tentar entender as relações entre essas duas identidades divergentes das expectativas dos pais, e como elas puderam provocar sentimentos tão antagônicos, o autor realizou uma abrangente pesquisa sobre o universo da diversidade em famílias com filhos marcados pela excepcionalidade.
Surdos, anões, portadores de síndrome de Down, autistas, esquizofrênicos, portadores de deficiências múltiplas, crianças prodígios, filhos concebidos por estupro, transgêneros e menores infratores: dez “identidades horizontais” (isto é, divergentes dos padrões familiares, linguísticos e sociais predeterminados), sujeitas em graus distintos a influências genéticas e ambientais, compõem a constelação de temas deste magníficotour de force sobre os sentidos de ser diferente e, principalmente, de aprender a amar e respeitar as diferenças.

Longe da árvore começa como um estudo sobre pais tentando educar crianças ‘complicadas’, e acaba como uma afirmação do que é ser humano.” - The Guardian

“Muitos livros nos ajudam a pensar em temas morais... Mas poucos me fizeram sentir questões morais tão intensamente quanto este.” - New York Magazine

“Fazendo uma matéria sobre o Google, descobri que uma das dez perguntas mais feitas no mecanismo de busca é ‘O que é o amor?’. No futuro, o Google fará bem se indicar o extraordinário livro de Andrew Solomon àqueles que digitarem essa recorrente questão.” - Tim Adams, The Observer

“Andrew Solomon nos faz lembrar que nada é tão poderoso no desenvolvimento de uma criança quanto o amor dos pais.” - Bill Clinton

“Este é um dos livros mais extraordinários que li nos últimos tempos - corajoso, sensível e assombrosamente humano.” - Siddhartha Mukherjee, autor de O imperador de todos os males

Longe da árvore é um marco, um livro revolucionário. Andrew Solomon encara seu tema a fundo, humanamente, com um estilo que torna a leitura compulsiva, tão aliciante quanto esclarecedora.” - Jennifer Egan, autora de A visita cruel do tempo