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sábado, 15 de novembro de 2014

Estudo de Alysson Muotri reforça a tese de que o autismo pode ser reversível.





ESTUDO DE BRASILEIRO NA CALIFORNIA ESTARIA PERTO DE CURA PARA AUTISMO
ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL “O GLOBO”, EDIÇÃO DE 12/11/2014 – PÁGINA Nº 28
POR FLÁVIA MILHORANCE
TRANSCRIÇÃO
Liderado pelo biólogo molecular brasileiro Alysson Muotri, um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), nos EUA, reforça a tese crescente que o autismo pode ser reversível e se aproxima de um medicamento para “curar”  o transtorno.
A pesquisa foi publicada ontem na versão on-line da “Molecular Psychiatry” da revista Nature.
Trata-se da apresentação da segunda etapa de um estudo publicado em 2010 e que, na época ganhou a capa da “Cell”, uma das principais revistas científicas do mundo, ao mostrar que os neurônios eram mais plásticos do que se pensava e que o autismo poderia ser curado.
Na ocasião, através da técnica de reprogramação celular, os pesquisadores transformaram células da pele de pessoas com a Síndrome de Rett, que é um dos tipos graves de autismo e que ocorre por mutações num único gene: o MeCP2.
Dessa forma, poderiam estudar a fundo o comportamento das suas células cerebrais; depois, aplicaram um medicamento experimental e notaram reversão nos efeitos genéticos.
DEFEITOS SÃO REVERSÍVEIS
Neste novo segmento, os cientistas da UCSD focaram o autismo clássico (ou não sindrômico). Ao contrário da Síndrome de Rett, o tipo clássico tem vários genes envolvidos, e sua base genética ainda é pouco conhecida.
Da mesma forma que no estudo anterior, foram reprogramadas células, mas agora da polpa do dente de leite de pessoas afetadas. Elas foram transformadas em neurônios de um autista clássico.
Em seguida, houve o sequenciamento genético do voluntário para mapear seus genes defeituosos.
Várias mutações foram encontradas, entre elas uma que acumula uma das cópias do gene TRPC6.
Em camundongos, os cientistas confirmaram que essa mutação leva à redução de sinapses e alterações morfológicas dos neurônios.
Além disso, observaram que os níveis de MeCP2 (da Síndrome de Rett) afetam a expressão de TRPC6, revelando um caminho molecular aos dois tipos de autismo.
Finalmente, foi aplicado um medicamento que está sendo testado em humanos para tratar a Síndrome de Rett (o IGF-1) nos neurônios do autismo clássico, e notou-se que o efeito também foi positivo.
Isso reforçou a idéia de que é possível reverter os efeitos dos neurônios, ou seja, que transtorno pode ser curável.
- É possível que, no futuro, essa tecnologia sirva como ferramenta de diagnóstico, determinando a qual o tipo de autismo cada pessoa possa estar vulnerável e possíveis terapias e medicamentos que a auxiliem.
Quanto antes o diagnóstico no autismo, melhor o tratamento afirmou Muotri ao GLOBO.
Segundo o pesquisador, a combinação de reprogramação celular e sequenciamento genético abrirá portas da medicina personalizada voltada para diversas condições mentais.
No futuro ele crê  que cada autista terá seu genoma sequenciado para o teste de drogas mais adequadas; esse método já vem sendo bastante empregado no tratamento do câncer, por exemplo.
- Estamos bem no começo (da medicina personalizada) – contou Muotri – é preciso alinhar o sequenciamento genético que está mais acessível financeiramente, com a modelagem por células-tronco, algo que ainda é caro e impossível de fazer para todo mundo.
Assim que essas tecnologias evoluírem e ficarem mais baratas, veremos mais e mais da medicina personalizada.


MINICÉREBROS EM LABORATÓRIO
De acordo com o biólogo, esse será o caminho da ciência no futuro – mas já em alguns anos:
- Todos teremos nossos “minicérebros” em laboratório, que serão usados para diagnóstico, teste e dosagem de medicamentos antes de se tentar no paciente.
A partir desse estudo, os pesquisadores da UCSD vão buscar expandir as observações para outros tipos de autismo, tentando como diversas mutações convergem as vias moleculares comuns.
O objetivo é definir novos medicamentos que possam ser testados em humanos.
Sintomas do espectro autista são minimizados com o uso de medicamentos, mas ainda não há substância capaz de reverter o transtorno.
Segundo Muotri, 55 mil novas drogas serão testadas até o final de 2015.
- Depois entraremos com testes clínicos (em humanos), isso se tudo correr bem e tivermos financiamento, claro – previu Muotri.
Tentamos levar boa parte disso para o Brasil, buscando deixar o país mais independente nessa área, mas não houve interesse político.

Esperamos que nos EUA as coisas andem mais rápido e que, eventualmente, sejam aplicadas no Brasil também.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Folha de São Paulo: Em laboratório, cientistas curam neurônio autista



Usando células tiradas de um dente de leite de um menino autista, a bióloga Karina Griese Oliveira, da USP, identificou uma mutação genética  e conseguiu recriar os neurônios dessa criança em laboratório.
O gene é o TRPC6.
Veja a reportagem completa na Folha de São Paulo, usando o link abaixo:


http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/11/1546751-em-laboratorio-cientistas-curam-neuronio-autista.shtml 

sábado, 18 de outubro de 2014

AUTISMO EM CONFERÊNCIA: NOVOS TRATAMENTOS



                     

Gente, o Autismo em Conferência foi um sucesso!
A vinda do Dr. Neubrander foi perfeita!
Eu, Michelle e Patrícia que a princípio estávamos ansiosas com sua vinda, ficamos maravilhadas com sua gentileza, disponibilidade e humildade. Acho que todos que participaram do evento concordam. Não se recusou a uma foto, uma explicação, nada.
Ao chegar aqui, ao invés de descansar, se prontificou a conversar sobre nossos filhos e tirar nossas dúvidas. Ficou encantado com s mães brasileiras. As melhores!!!
Na hora de ir embora, perguntado se estava muito cansado, respondeu que o que ele fez é a vida dele, e isso não cansa!
Já conhecíamos os outros palestrantes e nossa tradutora Evellyn Diniz, e sabíamos de sua dedicação à nossa causa. Todos largaram suas agendas temporariamente para, sem cobrar nada por isso, vir nos ajudar. Foram aplaudidos de pé no final. Nada mais merecido! Foi bom ver que o Dr. Neubrander também faz parte desse time.
Foram tantos encontros, tantas informações, tantas “novas opções”.
Fiquei feliz de finalmente conhecer 2 grandes amigas virtuais: Eloah Antunes e Cris Venosa.
Como são importantes essas amizades! Nunca imaginamos onde vão nos levar.
Quando eu queria importar a MB12 e não sabia como, Cláudia Marcelino me apresentou à Eloah, e ela me ajudou em tudo. E foi justamente ajudando outras pessoas a importar a MB12 que conheci Michelle e Patrícia, minhas grandes amigas e parceiras de hoje e por extensão, seus maridos, Levon e Marcos. Sejamos sinceras, eles quase ficaram doidos com nosso evento. Meninos, não sei o que teria sido de nós sem vocês e as irmãs da Mi!  Obrigada Claudia, obrigada Eloah, pois foram vocês que nos reuniram.
A Cris eu conheci pelo blog e por causa de tratamentos nos EUA. A gente tem muito em comum.
E mais uma vez foi super importante ao nos ajudar no suporte para a chegada e partida do Dr. Neubrander em SP.
Juju, minha doce amiga de Abadiânia, não há como agradecer toda a ajuda. Quando vimos, você já tinha se tornado parte da organização!
E Edson Pacheco, meu mais novo amigo e consultor, obrigada por ter sido nosso tradutor em tempo integral, com o Neubrander.
Em breve estaremos postando os vídeos das palestras.

Seguem as três apresentações de Dr. Neubrander.

www.drneubrander.com/Files/BioMedicineBrazil2014.pdf


Obrigada a todos
Cristina



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dr. Neubrander no Brasil - AUTISMO EM CONFERÊNCIA MULTIDISCIPLINAR


POST colocado no blog de Evellyn Diniz,  nossa querida tradutora no evento AUTISMO EM CONFERÊNCIA MULTIDISCIPLINAR:



Nesse fim-de-semana em Belo Horizonte tive o prazer de acompanhar o Dr James Neubrander na maior parte do tempo em que esteve no Brasil. Foram 2 cafés da manhã, 2 almoços e 1 jantar em sua companhia, mais as 4 palestras, 3 para os pais e 1 para os médicos e demais profissionais de saúde. Ou seja, acho que tive bastante tempo para chegar a alguma conclusão!
(Não vou comentar nesse post a parte “social” desse congresso, senão dá outro post tão extenso quanto esse aqui! :) )
Esse resumo é o meu entendimento e minha opinião do todo, me baseando nas conversas informais e nas palestras.
Pequeno histórico do Dr Neubrander para quem não o conhecia (retirado do site da clínica dele nos EUA): (quem o conhece pode pular esse parágrafo)
Em 2002, Dr. Neubrander descobriu acidentalmente que a forma metil  da vitamina B12 ajudaria muito as crianças no espectro do autismo, quando utilizada corretamente. Seus protocolos são agora usados ​​por milhares de médicos em todo o mundo e os pais dizem que a metil-B12 é um dos melhores tratamentos que já experimentaram para os seus filhos. Em 2005, Dr. Neubrander começou a usar a terapia de câmara de oxigênio hiperbárica para crianças com autismo e outras desordens do desenvolvimento neurológico. Ele desenvolveu protocolos de diagnóstico exclusivos que permitem aos pais documentar melhoras dos sintomas do autismo nos filhos à partir desta forma de terapia, quando aplicada corretamente. Dr. Neubrander utiliza essencialmente todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento biomédico comumente em uso hoje pelos médicos que dominam esses tratamentos. Além dos tratamentos biomédicos, sua clínica utiliza QEEG dirigido neurofeedback e trabalha em estreita colaboração com os especialistas líderes no campo da fala e da linguagem, problemas sensoriais e auditivos, dificuldade de alimentação, etc
Vamos ao congresso;
Primeiro preciso dizer que o Dr Neubrader é um doce de pessoa! Achei que ele ficaria mais reservado e calado, mas ele cumprimentava a todos e sentou-se conosco, sempre sorridente e falante! Por vezes elogiou as mães e pais brasileiros e enfatizou que tudo o que ele estava nos dizendo e ensinando era pra ser divulgado, que ele não pretendia manter nada em segredo, os protocolos, os slides, as imagens da palestra…ele fez questão de dizer que tudo era pra ser compartilhado! Isso por si só merece muitos aplausos, pelo desprendimento e generosidade, pela ausência de estrelismo e disposição em responder às mil perguntas que surgiam nos corredores do hotel, no restaurante, nos breves intervalos das palestras. Quando eu não estava por perto ele se virava para tentar entender e responder a todos ou encontrava outra mãe ou pai tradutor. Quando eu retornava brincava com ele: “I got your back, Jack!” (expressão que significa mais ou menos: Eu te dou cobertura!) Ele ria e dizia: Não fique cansada, quero suas energias preservadas para a tradução simultânea da minha palestra! :)
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Foram 3 palestras distintas na tarde de sábado. Uma sobre o impacto da toxicidade ambiental no autismo, informações gerais sobre dietas e suplementação para quem está começando. A segunda palestra tratou do protocolo com a metil B12 injetável, foi aí que ele entrou nos assuntos principais de ciclo de metilação e trans sulfatação e de como a metil B12 atua na correção dos ciclos e no silenciamento de mutações genéticas como MTHFR, por exemplo. A terceira palestra foi para explicar o protocolo paralelo à metil B12 que é feito na câmara hiperbárica de oxigênio, tanto nas de alta pressão quanto nas de baixa pressão.
Vou direto ao ponto principal que é o tratamento com a metil B-12 injetável. Trata-se de um protocolo que ele foi aperfeiçoando ao longo de um ano. Os primeiros pacientes autistas tomavam injeções que podiam levar 10 minutos para concluir a aplicação, já que o processo era doloroso. Mesmo assim, por causa das melhoras das crianças, os pais insistiam no tratamento e isso o incentivou a buscar uma forma de aplicar que fosse indolor e mais rápida. Após muitas pesquisas ele chegou a uma dose e frequência ideais e pediu ao laboratório com melhor qualidade e resposta do produto que desenvolvesse uma concentração muito específica da metil, assim surgiram as injetáveis sub-cutâneas aplicadas geralmente quando a criança está dormindo com aplicação em inclinação de 10 a 15 graus e utilizando uma espécie de xilocaína na pele para adormecer antes da aplicação. Depois de um tempo acrescenta-se as doses preconizadas de zinco, magnésio e B6 ao protocolo.
Uma das primeiras questões que levantei em uma conversa informal foi: Mas o que fazer com as crianças que não toleram bem a forma metil da B12? É claro que ele sacou na hora que eu estava falando da famosa tabela da Yasko! (risos) Ele fez questão de enfatizar que gosta bastante de exames como o 23andme para nortear o tratamento biomédico pelo perfil genético, mas que, especificamente, não segue a tabela de mutações da Yasko que cruza genes como o COMT e VDR taq a fim de determinar as formas toleradas  da B12. Ele diz que se fosse tomar como base essa tabela cerca de 85% de seus pacientes autistas que tiveram sucesso com o tratamento da metil injetável não teriam nem começado o tratamento e, por consequência, não teriam gozado de seus benefícios e/ou recuperação completa. Segundo ele, 1 em cada 150 pacientes tratados por ele realmente NÃO toleram a metil e precisam interromper o tratamento por causa de efeitos colaterais intoleráveis. Isso leva a uma outra etapa da palestra onde ele explicou que são 2 tipos de reação negativa.
1-As tolaráveis e passageiras, como aumento de P.I.C.A., morder, irritabilidade, mas que devem passar em, no máximo, 6 meses! (Uiii! É porque não é na casa dele que o guri vai quebrar tudoooooo) :(
2-As intoleráveis como quando a criança se transforma a ponto de tornar impraticáveis todas as suas atividades diárias. Nesse caso deve-se parar e as reações cessam em poucos dias.
Ainda salientou que existe uma outra categoria de reações que ele chama de positivas-negativas. Por exemplo, uma criança não-verbal pode se tornar mais birrenta ao começar a balbuciar seus primeiros sons de intensão para comunicar-se verbalmente. Ao deparar-se com a incompreensão do adulto ante a sua linguagem ainda ininteligível ela se revolta e impõe suas vontades com atitudes de birra. Uma criança já verbal pode se tornar mais opiniosa e confrontadora já que dispõe de um repertório mais elaborado de comunicação, e assim por diante.
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Então, pausa aqui…
Minha opinião pessoal é que, se seu filho tem um perfil genético que não contra-indica uso da forma metil, vá em frente e avalie as suas possibilidades de acompanhamento médico, compra das injeções etc… Não importa qual seu repertório de suplementação ou tipo de dieta, contanto que siga o protocolo correto, dificilmente você não verá resultados positivos. Quem estuda metilação sabe que a metil é a “rainha” da família B12, a mais poderosa e mais ativa nos ciclos que queremos normalizar. Um detalhe é que ele avaliou a MB12 da Pineda, dentre outras e encontrou diferenças gritantes na efetividade delas em comparação à MB12 do laboratório americano que ele recomenda (porém, enfatiza que nada ganha do mesmo) chamado Hopewell. Eu, pessoalmente, conheço pais que usam há bastante tempo a metil injetável e perceberam uma clara diferença de efeito entre Hopewell e Pineda. Como eu nunca usei não posso afirmar, estou apenas relatando essas experiências.
Nosso caso aqui é o seguinte. Pelos reports da Yasko e do Nutrahacker a Stellita tem indicação de uso de MB12 injetável, então, pelo menos para mim, essa opção estava nos planos há algum tempo. Confesso que fico com pé atrás com qualquer coisa que tem agulhas envolvidas, mesmo que seja uma injeção sub-cutânea com possibilidade de adormecer levemente o local, o sono da Passarinha aqui é leve às vezes, mas…vamos em frente! Não é nada que eu não considerasse, então veremos…
Tenho uma certa resistência, no entanto, a crer que essas reações negativas possam ser tão toleráveis em certas crianças. Tanto a vitamina B6 como a B12 são verdadeitas charadas no repertório dessas crianças até que se tenha uma definição pelo perfil genético. Essas duas vitaminas são responsáveis por muitos progressos de crianças autistas, mas também responsáveis por muito choro, ranger de dentes, hiperfoco, gritaria, irritabilidade. Na minha vida esse drama só acabou quando eu segui as orientações da Yasko quanto à melhor forma tolerada à partir do cruzamento de dados das mutações da Stella. Então, se você quer tentar a MB12 injetável e não sabe se consegue segurar a onda, melhor ver os exames genéticos antes e tomar uma decisão com base nisso. Lembrando que essa é minha opinião de mãe. A opinião do Neubrander, da qual não discordo, mas que como mãe sei que é punk, é que se tente o tratamento à despeito de mutações desfavoráveis à metil, pois “em breve” o sofrimento se paga com os benefícios. É mais ou menos o que o protocolo de quelação do Dr Andrew Cutler preconiza. Não importa se você é CBS homozigótico, você elimina os metais com as baixas doses de ALA e DMSA e as engrenagens voltam a funcionar normalmente. Sabemos que até que essa normalização tome forma a mãe do pequeno CBS sente-se como se tivesse sido jogada na roda punk do show do Slipknot! Lol! Então, cada um avalie o custo benefício, pra resumir bem!
Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi ele acreditar que não precisamos de micro adaptações nos nossos protocolos de suplementação. Segundo ele a natureza é macro e não micro, ela nos oferece as coisas “misturadas” através da nossa alimentação, por exemplo. Quando comemos não separamos zinco do magnésio, ou limitamos alimentos que estimulam ou inibem produção de determinados neurotransmissores.  Ou seja, ele não acha necessário refinar muito, ele acha que médicos como a Dra Yasko lucram muito com a venda de centenas de suplementos, um para casa coisinha. A gente sabe que a maioria dos MedMaps, antigos DANs, têm inúmeras ressalvas quanto aos RNAs e demais suplementos da patente da Dra Amy. Eu mesma sigo muitas coisas que a Yasko preconiza, mas consigo seguir com sucesso usando apenas 4 suplementos da patente dela e os demais compro de marcas diferentes. Tem coisas alí que realmente são micro, micro, referentes a um “espirro” fora de hora do snp! :D
Então, intrigas à parte, eu concordo que a natureza nos oferece as coisas em um contexto macro. Mas, eu sei, por experiência própria (risos) que os autistas nasceram mesmo fora dessa casinha! Autismo é metabolismo alterado! É justamente isso que dificulta tanto os tratamentos, ou seja, se houvesse apenas um caminho para curar as comorbidades, TODOS estaríamos nele. Talvez, tudo o que uma criança precise seja de umas boas furadas no traseiro com a MB12 e umas sessões de hiperbárica, mas sabemos que algumas necessitarão ir MUITO além disso ou precisarão trilhar um caminho prévio até que possam receber as suas furadinhas. ISSO torna o tratamento do autismo tão difícil. Por isso algumas pessoas apenas nos rotulam de loucos extremistas e nos jogam numa categoria de pais desatinados. A imensa maioria dos médicos não têm a disposição nem de começar a procurar esse caminho tão variável e INDIVIDUALIZADO para nos ajudar. Estamos cansados de ver exemplos de crianças que regridem ou reagem de forma agressiva à intervenções tão simples que em outras mal fazem cócegas. Por exemplo, o fracionamento do 5-hidroxitriptofano foi um fator determinante para tornar o humor da Stella mais homogêneo e equilibrado ao longo do dia e isso, por si só, deu um impulso na fala. Se eu fosse desprezar isso perderia a chance de ver a perda de 3 pontos de ATEC só no campo da fala em menos de 3 meses.
Mesmo que muitas pessoas ainda não conheçam os tratamentos biomédicos aqui no Brasil, acho que hoje em dia, com os fóruns no Facebook, o acesso a mais médicos (não é o programa da Dilma, tá? Se bem que ela podia mandar trazer uns MAPs dos EUA pra atender à nossa demanda!), as coisas estão ficando mais claras. Faz parte desse processo de amadurecimento tomarmos consciência que em um protocolo, qualquer que seja, não há apenas pesquisa, experiência, ciência e dados. Há também questões pessoais, experiências particulares, egos. Precisamos extrair o melhor e individualizar as ações terapêuticas junto com o médico para melhorar a efetividade do repertório escolhido. NÓS SOMOS A PENEIRA DOS NOSSOS FILHOS!
A ciência por trás do protocolo do Dr Neubrander é exata e pode ser compreendida estudando a função da MB12 no ciclo de metilação. Isso têm impacto em muitas funções e engrenagens, incluindo a normalização dos níveis de glutathion. Mas vejam, É UMA VIA, sabemos que existem muitas vias para atingir o mesmo fim. O dr Neubrander acredita, no brilho dos olhos dele quando fala de suas crianças, que a MB12 injetável é um caminho maravilhoso e que deve ser considerado por todos. A hiperbárica (HBOT) é uma cereja no bolo. O protocolo deve seguir 6 semanas sem mudança alguma na rotina ou no protocolo que o paciente já seguia antes para que os resultados positivos ou negativos sejam bem percebidos e creditados às injeções de Mb12. Depois de 6 semanas reavalia-se. A hiperbárica pode ser feita respeitando determinados intervalos que ele preconiza. Aqui no Brasil ainda estamos lutando pra conseguir esse tratamento para nossos autistas, isso é outro assunto extenso.
Creio que o segredo do tratamento do autismo é mesmo ser micro. É usar as ferramentas certas, na hora e na ordem certa para o perfil da sua criança. E adivinha? Ele disse isso mesmo na palestra dele!! Talvez ele não tenha enxergado que esse é exatamente o oposto de ser macro! :D Mas, tudo bem, ele é um fofo e sabe exatamente o que está fazendo. Com todo seu desprendimento e vontade de ver as crianças melhorarem por uma via mais simples, menos difícil de protocolar na rotina dos pais. Vamos combinar que a nossa rotina indo pela via desenhada pela Yasko é algo que beira a insanidade! Bom, aqui está sendo lindo, sabe! Funcionando como 2+2=4  Não posso reclamar! :) Quando conversávamos durante as refeições eu sempre dava um jeito de tirar algumas dúvidas e ele pegava meu discurso “Yaskês” no ar! Era engraçado, ele ria antes de me responder, ele sabia de qual “escola” eu vinha com essa pergunta! A verdade é que, no mínimo, eu tenho que respeitar MUITO o trabalho de uma pessoa que “anda” com Lord Frye e Lord Rossignol! :D Na aula dos médicos ele usou slides do Dr Frye (devidamente autorizados)! :)
No meu caso, está aí um protocolo que podemos acrescentar ao que já está em andamento. Não preciso me preocupar com reações negativas, pois já uso MB12 em gotas e estou gostando. Quem, porventura, quiser tentar, mas está com alto nível de B12 nos exames de sangue, saiba que esse fator não elimina a necessidade de tratamento. Ele coloca que a B12 está circulando na via errada e não adentra as células, portanto, precisamos insistir com as doses terapêuticas para ativar as enzimas que a colocarão para trabalhar nos lugares certos promovendo a fluidez dos ciclos.
Sim, eu tenho milhares de coisas mais que gostaria de contar desse congresso, mas já está muito extenso. Quem leu até aqui, parabéns, você é um pai ou uma mãe que estuda! (risos!)
Se você estava presente no congresso e me ouviu no seu fone traduzindo WORM como minhoca, me perdoe, mas eu já estava tão cansada, não saiam dando minhoca pros filhos de vocês!!!!! :D Em inglês, WORM significa minhoca e também vermes! O Dr Neubrander quis dizer VERMES naquele caso! Pronto, errata feita, case closed! (essa história rendeu nos bastidores em BH!)
Hoje aprendemos que aprender a tratar o autismo do seu filho é como aprender a falar RUSSO, é estranho e inútil aos olhos dos outros, você quase não tem com quem falar seu idioma esquisito fora desse mundo russo e ainda pode ser  chamado de maluco por aí.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Linha de Crédito Especial, a juros baixos, para compra de produtos para pessoas com deficiência.



Como mães de crianças autistas, sabemos bem como é difícil ter acesso a tudo que nossos filhos precisam. No evento “Escrita Divertida”, da terapeuta ocupacional  Adriana Leister, vi o interesse de várias mães em comprar os equipamentos que ela utiliza em seu consultório, para poder estimular mais as crianças em casa. Lógico, que tudo fica caro. Foi pura coincidência estar conversando com o marido dela sobre esse assunto. Ele me deu uma informação que pouca gente conhece:
O Banco do Brasil tem uma linha de crédito especial para a compra de produtos que facilitem o dia a dia de pessoas com deficiência!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E ele falou que é fácil e rápida. Basta que você tenha uma conta no banco, claro.
Olhem as principais vantagens:
-Taxa de juros: 0,41% ao mês para clientes com renda de até 5 salários mínimos, e 0,45% ao mês para clientes com renda acima de 5 e até 10 salários mínimos.
- Valor do financiamento: mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 30 mil.
- Limite de financiamento: até 100% do valor do bem adquirido. 
- Prazo: 04 a 60 meses.
- Pagamento: primeira parcela em até 59 dias.
- Prestações:
 debitadas automaticamente em sua conta-corrente

BB Crédito Acessibilidade

O BB Crédito Acessibilidade é uma linha de crédito do Banco do Brasil destinada à compra de produtos que facilitem o dia a dia e ajudem a melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. 

A linha de crédito é mais uma ferramenta para auxiliar na promoção da cidadania e fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade.

Quem pode contratar o financiamento:

Clientes pessoas físicas, correntistas do Banco do Brasil, com limite de crédito disponível e renda mensal bruta de até 10 salários mínimos 1.


Para ter acesso ao BB Crédito Acessibilidade não é necessário que o cliente seja uma pessoa com deficiência. Por isso, qualquer cliente que atenda as condições da linha pode financiar um bem ou serviço para destinar a uma pessoa com deficiência.


Clique nos links abaixo e conheça um pouco mais sobre o BB Crédito Acessibilidade:


Vantagens do BB Crédito Acessibilidade

As taxas de juros do BB Crédito Acessibilidade são reduzidas facilitando que clientes com renda de até 10 salários mínimos1
 possam financiar produtos para pessoas com deficiência.

Principais vantagens:

-Taxa de juros:
 0,41% ao mês para clientes com renda de até 5 salários mínimos, e 0,45% ao mês para clientes com renda acima de 5 e até 10 salários mínimos.
- Valor do financiamento: mínimo de R$ 70 e máximo de R$ 30 mil.
- Limite de financiamento: até 100% do valor do bem adquirido. 
- Prazo: 04 a 60 meses.
- Pagamento: primeira parcela em até 59 dias.
- Prestações:
 debitadas automaticamente em sua conta-corrente.
-



Confira abaixo um exemplo de simulação 2:

Taxa de Juros de 0,41% ao mês
Valor Emprestado
48 prestações
CET (a.m.)
60 prestações

CET (a.m.)
R$ 1.000,00
R$ 22,99
0,41% a.m
R$ 18,83
0,41% a.m
R$ 3.000,00
R$68,98
0,41% a.m
R$ 56,50
0,41% a.m
R$ 5.000,00
R$ 114,97
0,41% a.m
R$ 94,17
0,41% a.m
R$ 10.000,00
R$229,93
0,41% a.m
R$ 188,35
0,41% a.m
R$ 15.000,00
R$ 344,90
0,41% a.m
R$ 282,52
0,41% a.m
R$ 30.000,00
R$689,79
0,41% a.m
R$ 565,03
0,41% a.m

1 – Sujeito a aprovação cadastral e demais condições do produto.
2 – Condições negociais sujeitas a alteração sem aviso prévio e de acordo com a legislação vigente. 



Como contratar o BB Crédito Acessibilidade

1º Passo: Confira se o produto pode ser financiado

Consulte se o produto que será adquirido pode ser financiado por meio do BB Crédito Acessibilidade.
 Clique aqui para acessar a lista de bens passíveis de financiamento.

2º Passo: Simulação do financiamento

Procure uma agência do Banco do Brasil para saber mais informações sobre a linha e informe-se a respeito da sua situação cadastral e qual o limite disponível para financiamento. Para isso, leve seus documentos pessoais (identidade, CPF, comprovante de renda e endereço).

De posse dessas informações, solicite a simulação do seu financiamento para saber o valor das parcelas, quantidade de prestações e prazo de pagamento.
 
3º Passo: Compra do produto

Após tirar todas as dúvidas e confirmar a possibilidade de contratação do BB Crédito Acessibilidade na agência, você poderá adquirir o produto em qualquer estabelecimento comercial legalmente constituído no país.

Para garantir um bom negócio na hora da compra, vale lembrar da dica de sempre pesquisar o valor do bem ou serviço em mais de um estabelecimento comercial.

4º Passo: Contratação do financiamento

Após a compra do produto, leve a nota ou cupom fiscal até a agência Banco do Brasil para efetivar a contratação do financiamento. A liberação do crédito é feita diretamente na sua conta-corrente.

Importante: é necessário que a nota ou cupom fiscal esteja no nome do cliente, contenha a descrição do produto e apresente data de emissão de no máximo 30 dias antes da contratação.

Apenas para os itens adaptação de imóveis, além de seguir o passo a passo acima, você terá que apresentar uma relação de documentos complementares. Clique aqui para acessar a documentação específica desses itens. 
Caso existam dúvidas, compareça a uma agência Banco do Brasil e saiba mais informações.