Hoje volto a falar de um assunto: epilepsia X autismo.
Acho que a porcentagem que todos falam, de 30%, de crianças autistas que têm epilepsia é totalmente sub avaliada.
Tenho conversado com mães de autistas que nunca fizeram um EEG em seus filhos. Os médicos não pedem!
E se pedem, muitas desistem porque, acreditem, nossos meninos não gostam nem um pouco que encostem em suas cabecinhas.
O problema é que muitos podem estar tendo crises direto! Não achem que crise epiléptica é só convulsão.
A Ana toma dois remédios para tentar controlar suas “ausências”. Elas não acabam, mas diminuem. Ainda não consegui um remédio que as controle totalmente.
Nesses dias, estou na praia, com ela e minha outra menina. E mais 20 amigos. Graças a Deus. Eles me dão a maior ajuda.
Pois bem, a Ana está dormindo na cama comigo. Se eu tivesse dormido a noite inteira, teria achado que tinha acontecido o mesmo com ela. Pois ela acordou toda bonitinha, como sempre. Só que, de madrugada eu acordei e, por coincidência ela teve uma crise. Ficou rígida, com os olhos muito abertos, e engolindo em seco. Quase morri! Depois ela dormiu, como se não tivesse acontecido nada.
Com quantas crianças pode estar acontecendo isso? Se for impossível fazer um EEG de 24 horas, pelo menos arrumem uma filmadora e filmem o sono de seus filhos. Se ele se mexer muito durante a noite, principalmente pés e mãos, um bom neurologista vai ver e saber avaliar se um EEG é necessário ou não.
Ando lendo muito sobre medicina oriental. Nela eles falam que esse tipo de epilepsia, sem uma razão aparente, é devida ao mau funcionamento do intestino. A Jenny McCarthy diz que só conseguiu controlar as crises epilépticas de seu filho, que eram convulsões que chegavam a durar 7 horas, depois que tratou seu intestino de infestação de Cândida. O menino dela teve que ser colocado em coma induzido, de tantas convulsões! Eu teria morrido! Não sei como ela consegue ser tão forte.
Pedi à Aila e à Mirian Fabíola que procurem saber se existe algum estudo, na medicina ocidental, que ligue problemas de intestino à epilepsia. A Mariel, da ADEFA, também vai se informar.
Enquanto isso, dêem um jeito de filmar o sono de seus meninos. Não vai fazer mal nenhum e, talvez, ajude muito!
Oi Cristina.
ResponderExcluirMUITO legal voce dividir essa informação aqui.. São muitos detalhes, muita coisa que os pais ainda desconhecem sobre o Autismo..!
Beijo!
Marcela
Oi, sou mãe de uma autista e já percebi que o intestino afeta e muito no comportamento da minha filha, mas a questão da cândida nunca passa por nossa cabeça. Aliás nem pela cabeça de quem deve passar. Os médicos são muito fracos no tratamento de crianças especiais.
ResponderExcluirObrigada pelas dicas,
Ana Paula