Páginas

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DESINTOXICAÇÃO - CEM ANOS DE MENTIRA

Já que temos que começar a desintoxicação pela nossa casa, nada melhor do que ler este livro, CEM ANOS DE MENTIRA - Como proteger-se dos produtos químicos que estão destruindo a sua saúde -do jornalista investigativo Randall Fitzgerald.


Não é um livro que pretenda deixá-lo imobilizado ou desesperado pelo conhecimento do meio em que estamos vivendo, mas é um livro que pretende oferecer "alternativas, testadas e aprovadas, de alimentos e remédios a serem consumidos em lugar dos produtos químicos sintéticos disponíveis".
Segundo o autor,
 "A exposição a umas poucas substâncias tóxicas, ou a uma vasta gama de moléculas de uma variedade de substâncias sintéticas, pode não desencadear doenças ou fazer-lhe nenhum mal. Porém, a possibilidade de isso acontecer existe. A ciência médica simplesmente não pode prever que pessoas são sensíveis a quais substâncias químicas, em quais dosagens, com qual potencial para desenvolver uma dependência ou quais efeitos sinérgicos podem criar condições tóxicas no corpo humano. A incerteza quanto aos fatores de risco a que estamos expostos no curso de nossas vidas constitui uma forma de roleta-russa biológica que jogamos com nossos próprios organismos, todos os dias, baseados em nossas escolhas alimentares, medicinais e ambientais.
Não podemos esperar eliminar completamente todos esses fatores de risco, ao menos não durante o tempo que temos de vida. As toxinas químicas não respeitam fronteiras ou quaisquer outros limites e nos invadem incessantemente, à medida que respiramos, comemos ou bebemos. Nossa única esperança razoável é aprender como minimizar os riscos e controlar a exposição às toxinas sintéticas, de modo a aumentar as chances de viver vidas saudáveis".
Foi com este livro que tomei conhecimento do INSTITUTO DE SAÚDE HIPÓCRATES, na Flórida. Ele segue um programa idealizado e desenvolvido para desintoxicar o corpo e restabelecer o sistema imunológico.
"Nas últimas décadas, o Hipócrates e seus métodos de trabalho atraíram uma clientela célebre, que inclui o ator Paul Newman, a ativista pelos direitos civis Coretta Scott King, o comediante Dick Gregory e os músicos Kenny Loggins e Mick Fleetwood. As pessoas devem chegar lá preparadas para exercitar sua autodisciplina, pois o regime é rigoroso. Nada além de vegetais crus e sucos são permitidos na dieta. Nenhuma substância química de qualquer espécie é admitida pelas premissas do Hipócrates; isso significa abandonar os desodorantes, fixadores de cabelo, protetores solares e cosméticos.
Trata-se de uma estratégia de desintoxicação criada para suspender a carga de substâncias químicas sintéticas presente na alimentação, nos remédios e nos produtos de higiene pessoal que é imposta aos nossos sistemas imunológicos".
...
Pessoas chegam de todas as partes do mundo, com sérios problemas de saúde, para experimentar um sistema estruturalmente apoiado pelo consumo de 'alimentos vivos e puros' para tratar de males e doenças considerados 'incuráveis' pela medicina alopática ocidental. 'Você foi roubado economicamente, mentiram para você e, então, você veio parar aqui', diz aos recém-chegados o Dr. Brian Clement, co-diretor do Hipócrates.

'Você vem parar aqui porque foi iluminado ou porque está apavorado'

Espero que sejamos todos iluminados. Não para, necessariamente, ir ao Hipócrates, mas para seguir os caminhos possíveis de desintoxicação.

Se quiser mais dicas, veja nesse blog a página "DESINTOXICAÇÃO".

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DESINTOXICAÇÃO NÚMERO 1 - SOLVENTES


Ontem finalmente fui na Cliteq fazer o exame de alergias alimentares com a Ana.
Mas não foi como imaginei, não saí de lá com uma lista de alimentos...
Antes de tudo, ele falou que a Ana tem que ser desintoxicada dos solventes que são usados nos produtos de limpeza doméstica, porque os solventes acidificam o organismo, mudam a química do corpo. Se não fizer isso, é o mesmo que tentar limpar uma casa, com as portas e as janelas abertas, no meio de uma ventania. Você nunca vai conseguir!
Ou seja, estão em primeiro lugar, na frente dos metais pesados e das alergias alimentares. São muito piores, eles não intoxicam somente, eles matam células nervosas.
Lógico que o teste dela, para intoxicação por solventes deu nas alturas.
Serão 15 dias de desintoxicação: beber limonada para alcalinizar o sangue e passar iodo na coluna para desintoxicar o organismo (essa eu não conhecia!). E também, lógico, trocar todos os produtos de limpeza! Sempre soube que esses produtos faziam mal, que quanto mais cheiroso, mais tóxico. Mas não sabia que essa desintoxicação era mais urgente que a de metais e alimentos. Vamos começar a substituir tudo por vinagre, álcool, limão, sal, sabão de coco e bicarbonato.
Conversei com a Mariel da Adefa hoje, e ela falou que esses exames abrem um leque incrível de possibilidades de tratamentos. Até verminoses podem ser detectadas. Tudo por ressonância. Mas, que tem que ser  assim, um passo de cada vez...

Se quiser mais dicas, veja nesse blog a página "DESINTOXICAÇÃO".

sábado, 24 de setembro de 2011

Exames para alergias alimentares


Uma colega me procurou dias atrás, porque acabou de fazer um exame de alergias alimentares e descobriu que é alérgica, principalmente a leite, glúten, coco, milho, ovo e alho.  A princípio dá para desesperar...
Fez um exame que testa alergia a 300 alimentos. É alérgica a 47. O interessante é que o exame foi indicado por um médico que tem uma clínica de medicina integrativa, o Dr. Marcelo Mertens.
Ela tem fibromialgia, que como temos falado, responde bem à dieta alimentar. São vários os relatos de doenças autoimunes que respondem bem a tratamentos de nutrição correta e desintoxicação. Fico feliz de ver um médico indicando esse caminho, ao invés de remédios.
E como cada vez mais tomamos conhecimentos desse tipo de doenças (fibromialgia, esclerose múltipla, câncer, autismo) em pessoas de nosso relacionamento, temos que redobrar nossa atenção no que podemos fazer no dia a dia. Afinal, as alergias vão minando nosso sistema imunológico.

Infelizmente os exames que ela fez são inacessíveis para a maior parte da população.

Mas, a boa notícia é que, hoje, 24/09/11, O Orestes da Cliteq e a Mariel da ADEFA, estão em São Paulo fazendo um curso para aprender a utilizar um equipamento que testa alergias alimentares por ressonância, entre outras coisas.

Na ADEFA, este equipamento vai permitir uma análise mais detalhada de cada criança, inclusive no que diz respeito à candidíase, tão prejudicial a eles. Com poucos recursos a Mariel já está fazendo um trabalho incrível lá, imaginem agora!
Já aqui, na Cliteq, agora teremos a oportunidade de testar nossas alergias alimentares, ao lado de tudo que já é oferecido, principalmente medição e desintoxicação de metais pesados.  E por preços bem mais acessíveis.
Enquanto isso, o que podemos fazer no nosso dia a dia?

Tentar viver o mais “naturalmente” possível:

Consumir comidas caseiras, ao invés de industrializadas;
Usar tempero feito em casa, sem glutamato monossódico;
Consumir muitas frutas, legumes, e vegetais, de preferência orgânicos;
Beber água filtrada em filtro de osmose reversa, para que sejam removidos os metais pesados;
Cozinhar em panelas de aço 18/10, vidro, pedra ou cerâmica. Se for de teflon, que seja de boa qualidade e sem arranhões;
Usar:
 desodorante sem alumínio ou, na falta deste, leite de magnésia;
água de colônia ao invés de perfumes que têm alta concentração de ftalatos;
roupas de fibras naturais;
cosméticos, sabonetes, xampus, cremes sem ftalatos (principalmente DBP e DEHP) e parabenos (principalmente metilparabeno, poliparabeno e butilparabeno);
produtos de limpeza ecológicos ou verdes, ao invés dos comuns, que contêm alquifenóis (nonoxinol, octoxinol, nonilfenol, octifenol);
Fazer dedetização ecológica ao invés de usar pesticidas e inseticidas químicos em casa.
É o mínimo, mas já traz muitos benefícios!


DAVID SERVAN-SCHREIBER

Neste mês em que estive meio “sumida”, uma notícia me entristeceu muito.


O Dr. David Servan-Schreiber, que escreveu o livro “ Anticâncer – Prevenir e vencer usando nossas defesas naturais”, morreu.

Ele viveu (isso mesmo, o termo é viveu ao invés de sobreviveu) 19 anos após um diagnóstico de tumor cerebral que lhe dava, no máximo, 6 meses de vida.

Ele dedicou todos esses anos a pesquisar o que poderia ser feito, ao lado das terapias tradicionais, para tentar vencer o câncer. Uma luta diária contra um inimigo invisível e traiçoeiro...

Conseguiu muito. Seu livro, para mim, é leitura obrigatória para todos. Nos tira da acomodação, de colocar nossa saúde nas mãos de médicos e do destino e nos mostra que não é só isso. Nós também temos muito a fazer.

Dizem que, antes de morrer, todo homem tem que ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore

Sei que ele teve um filho e escreveu livros. Não sei se chegou a plantar uma árvore.

Mas seu livro, já deu, dá e dará tantos frutos, que equivale a ter plantado um  pomar gigante.

Sinto como se tivesse perdido um amigo próximo, a quem consultava todos os dias.

No último parágrafo de seu livro, ele escreveu:


            Mas existe uma outra reação típica ao relato de meu caso, que corre o risco de surgir – uma reação que atenta mais contra a vida. Alguns dirão talvez:”Antes de seguir os conselhos dele, espere para ver se ele ainda estará vivo no ano que vem...” É uma maneira de preferir que ninguém escape à norma, para não ter que reconsiderar os próprios esquemas de pensamento. A esses, eu responderia que não sei se estarei aqui dentro de uma ano, ou de dois, ou de sessenta. Eles têm razão, eu não sou invulnerável. Mas estou certo de que jamais lamentarei ter vivido como vivo hoje, porque a saúde e o ganho de consciência que essa mutação íntima fez entrar em minha vida dão a ela,  na minha opinião, um valor muito maior. Só tenho um anseio em relação a cada um de vocês ao terminar este livro. Quer estejam doentes ou bem de saúde, espero que também escolham se abrir plenamente a essa consciência – ela é seu direito de nascença – e que a vida de vocês se banhe, por muito tempo, na sua luz.
 

Que pena, queria que tivessem sido sessenta. Tenho certeza que muitas pessoas ainda vão se beneficiar de tudo que ensinou.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O que mais valeu


Depois de um período de muita correria, volto a ter tempo para contar novidades.
No último mês participei de I Seminário Mineiro sobre Autismo. Fiquei impressionada ao ouvir o Dr. Walter Camargos falar que hoje a cada criança com Síndrome de Down que vemos, deixamos de perceber 6 crianças no espectro autista passando por nós... Ele falou sobre tratamentos, inclusive falou uma coisa que achei muito interessante: quando quiser que seu filho autista olhe para você, fale “olhe nos meus olhos” e não “olhe para mim”. Temos sempre que nos lembrar de que o entendimento deles é literal, “olhar para mim” inclui desde o dedão do pé até a ponta do cabelo...  Ele não fala nada sobre alimentação e desintoxicação, mas mais uma vez acho que é hora de pensarmos: o que está desencadeando esse aumento de crianças dentro do espectro autista? A genética muda tão rápido assim, ou as agressões do meio ambiente ao nosso organismo estão aumentando?
Fechando o seminário tivemos Cláudia Marcelino.  Todo mundo escutando quietinho, pessoas que trabalham com autistas e que nunca escutaram sobre a importância da alimentação e da desintoxicação para o desenvolvimento de alguns (é bom sempre lembrar que esse espectro é bem amplo, não existe uma solução única). Mas, quando ela começou a contar a história de seu filho, Maurício, e de sua luta para tirá-lo do autismo, não teve quem não se emocionasse! Ver os vídeos e fotos de como ele era, como mergulhou no autismo, e a luta dela para tirá-lo de lá, mexeu com todo mundo! Pena que o tempo se esgotou, porque foi a hora que todo mundo quis escutar mais, aprender mais.
Valeu ter a conhecido pessoalmente, pois éramos amigas de “email”.
Valeu ter conhecido a Grazi (fono) e a Ingrid (terapeuta ocupacional), que trabalham no projeto “Obra Prima” de apoio a pais e filhos com necessidades especiais. Junto a elas trabalha o Maurício, que só conheço pelo blog, mas que pretendo conhecer pessoalmente em breve, pois prometi uma visita ao projeto para conversarmos mais sobre a alimentação e a desintoxicação.
Valeu ter conhecido duas irmãs, Karla e Luiza, “meninas” fofas que têm o site www.estouautista.com.br  Por amor ao irmãozinho autista elas participam de tudo, vão atrás de tudo que se refira ao autismo. Parabéns meninas, pelo que vi, vocês já estão colhendo frutos!
Valeu por, enfim, ter conhecido a Mariel e a Carol, da ADEFA!  Ver como elas se dedicam aos autistas. Valeu saber do progresso que já conseguiram com as crianças de Montes Claros, com meses de tratamento, e com o mínimo de condições, pois a ADEFA sobrevive só com doações. A ADEFA ainda vai surpreender muita gente! Mariel está sempre em busca não do sonho, do que gostaríamos, mas da realidade, do dia a dia, do que podemos fazer para melhorar a vida de nossos meninos, aqui e agora. Mesmo que muitos não acreditem,ela, assim como nós, continua construindo um castelo de areia na chuva. Um dia a chuva vai parar e ele vai ficar de pé.  Ela, Carol, Cláudia, Grazi, Ingrid, Karla, Luiza  e muitas e muitos outros que temos conhecido expressam exatamente o que eu e Marcela pensamos:
SANTA DE CASA FAZ MILAGRE SIM!