EM NOVO LIVRO, A PESQUISADORA TEMPLE GRANDIN FALA SOBRE AS
CARACTERÍSTICAS DO CÉREBRO DE QUEM, COMO ELA, TEM AUTISMO
RODOLFO LUCENADE SÃO PAULO
O melhor tratamento para as crianças autistas é descobrir seus pontos
fortes e desenvolver essas habilidades, de modo que elas possam vir a ter uma
vida independente e garantir o próprio sustento.
Essa é a mensagem de Temple Grandin, 65, uma das mais reconhecidas
autoridades em autismo no mundo, que acaba de lançar nos EUA o livro "The
Autistic Brain: Thinking Across The Spectrum" (O cérebro autista: pensando
através do espectro).
No livro, ela mostra evidências de que o cérebro dos autistas é
fisicamente diferente e diz que isso deve ser levado em consideração na
identificação e no tratamento de pessoas com o distúrbio.
Também discute as definições de autismo na nova edição da chamada
"bíblia" da psiquiatria, o DSM (Manual de Estatísticas de
Diagnósticos), cuja versão mais recente foi lançada nos EUA.
A nova edição elimina as diversas classificações de autismo e as junta
numa categoria só com diferentes graus de severidade.
Mas, principalmente, Grandin procura mostrar como pensam os autistas e
como eles podem ser orientados. Ela mesma autista, inventou uma "máquina
de abraçar", que a ajudava a controlar a ansiedade provocada por sua
condição.
VEJA A ENTREVISTA COMPLETA NO SITE DA FOLHA DE SÃO PAULO:
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