Quando mais eu estudo, mais eu vejo quantas informações erradas existem na internet. Como todo mundo já sabe, a Internet entrou com tudo a alguns anos atrás e colaborou muito no ramo das pesquisas. Mas infelizmente, não pode-se acreditar em tudo o que se lê por aí... Qualquer um pode entrar e colocar a informação que quiser a disposição de leitores de todo o mundo.
Quero esclarecer aqui algumas questões que encontramos erradas quando o assunto é AUTISMO:
· Asperger e Autismo são a mesma coisa.
NÃO, ISSO NÃO É VERDADE. Eles são, na verdade, subdivisões do TID – Transtorno Invasivo de Desenvolvimento. Assemelham-se em alguns aspectos (como por exemplo a fixação por alguns objetos, a dificuldade de linguagem, problemas na interação social e de sensibilidade). Mas se diferem os aspectos bem importantes. O ASPERGER geralmente possui inteligência normal – algumas vezes até acima da média -, costumam apresentar medo excessivo por alguma coisa ou objeto, possuem linguagem excêntrica, entre outros. Já o Autismo, tenho certeza que vocês leitores desse blog já sabem de cor: dificuldade de sociabilidade, de aprendizagem, na fala, no controle motor....
· Autismo pode ser causado por relação traumática entre mãe e filho.
Não, ISSO TAMBÉM NÃO É VERDADE! Muitas mães já sofreram muito com essa suposta causa do autismo, mas as pesquisas não param e o fator externo de relacionamento mãe e filho já foi descartado.
· O AUTISMO NÃO PODE SER ALFABETIZADO
ERRADO, DE NOVO! Dependendo do grau de inteligência da criança, ela pode ser alfabetizada. Vai levar mais tempo, será mais trabalhoso por causa do distúrbio de atenção que o Autismo apresenta, mas sim, com um trabalho certo e bem direcionado, o Autismo pode ser alfatebizado.
Bom pessoal. Não acredite em tudo o que lêem aqui na Internet, isso pode ser muito perigoso. Para ter certeza que uma informação, procure outras fontes, converse com outros profissionais. O mais importante é nunca parar de estudar e pesquisar! Acredite no seu filho e faça tudo o que estiver ao seu alcance para sua melhora.
Beijo,
Marcela
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