Nos últimos 2 meses, aconteceram muitas coisas. Desde 2005, uma amiga espírita nos falava do médium João de Deus, de Abadiânia. Mas, nunca nos interessamos.
Em outubro, meu marido se encontrou com um velho conhecido, que lhe falou sobre um sobrinho, que tinha um tumor no cérebro, e foi curado por ele.
E por coincidência, várias pessoas começaram a nos contar casos como esse.
Logo, Marcos se animou e fomos até lá.
Realmente ele é uma pessoa incrível. A Xuxa tinha estado lá, e gravou um programa que deve passar em breve.
Vimos várias pessoas serem curadas e até algumas cirurgias espirituais na nossa frente, sem anestesia, sem maiores cuidados.
Na primeira vez que passamos por ele, ele falou para eu e Ana voltarmos à tarde, e deu um remédio para Silvia. À tarde, quando voltamos, falou que ficássemos na “corrente” de energia. Passamos por ele outras vezes, e numa delas, quando Ana insistia em chamá-lo de Gonzaga, meu amigo, ele se virou para mim e disse: “ Eu vou curar essa menina”.
Lógico que ficamos superfelizes, e ficamos de voltar no outro mês, pois ele pede que se volte lá, enquanto estiver sendo feito o tratamento, de 45 em 45 dias.
Assim que cheguei a BH, recebi um email da Nova Ciência, empresa que fabrica parte dos equipamentos que Orestes usa na Cliteq. Como comprei um deles, que testa intoxicações e alergias, ia fazer um curso para aprender a usá-lo. Só que o curso foi transferido para o ano que vem. Como queria aprender antes disso, o Alexandre e o Silvio se prontificaram a me dar as explicações necessárias, se eu pudesse ir a São Paulo. Lógico que eu quis, pois sempre fui louca para conhecê-los, de tanto que Orestes os elogia. Respondi falando que iria, e que meu sonho era que um dia eles olhassem a Aninha para mim. E eles me responderam que eu poderia ir e levar a Ana!!!
Marquei nossa ida a São Paulo para o dia 06 de dezembro, porque antes ainda voltaria a Abadiânia.
Na segunda ida a Abadiânia, o médium curou uma pessoa na nossa frente e falou:”O que vocês viram é energia espiritual pura, e é o que estou usando em sua filha”.
Voltando de lá, fui para São Paulo. Fiquei realmente impressionada com o Alexandre e o Silvio. Foram muito sinceros desde o princípio, falaram que o quadro dela indicava intoxicação por metais pesados e excesso de fungos e bactérias no organismo. Falaram que ela pode apresentar muitas melhoras, mas que bactérias sempre deixam sequelas... Mas, sempre tem um mas, Silvio falou que já teve um caso em que ele não acreditava na recuperação e a pessoa se recuperou. Indicou remédios homeopáticos, desintoxicação de metais pesados e solventes, e outra coisas mais. A análise em Bio-ressonância que fizeram, indicou infecção por bactérias, intoxicação por metais pesados e solventes, alergia a leite e glúten. Os parasitas pesquisados deram positivo para Ascaridinum, Candidinum, Clostridium perfringens, Escherichia coli e Shigella. Lembro que uma vez fui num gastro e pedi que me desse um pedido de exame para Clostridium, pois frequentemente é achado no intestino de autistas, e ele nem me escutou, porque “claro, que minha filha não tinha”.
Bem, o que está feito, está feito. Por mais que tenha ficado triste com o que o Silvio falou sobre as sequelas, ainda não vou desanimar. Vou me pegar no “mas” e no “vou curar sua filha”, para continuar tentando. A ADEFA ( (38) 3084.7742), em Montes Claros já está fazendo esse exame. Acho que qualquer um que tenha condição de ir até lá e fazê-lo, deve ir.
Nesse ano, o prêmio Nobel de Literatura foi para um autor praticamente desconhecido no Brasil, o sueco Tomas Tranströmer.
Ele tem um poema inspirado na tela “Mulher de azul lendo uma carta” do pintor holandês, Vermeer, que termina assim:
O céu claro fixou-se em uma inclinação contra a parede.
É como uma oração para o vazio.
E o vazio vira seu rosto para nós
E sussurra:
“Não estou vazio, estou aberto.”
Estou assim, não vazia, mas aberta.