segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vacinas - crianças

Hoje estive em uma clínica de vacinação para colocar meu cartão em dia e descobri que nao tinha tomado várias vacinas na infância. Um perigo!
Tirei foto desse quadro para mostrar para vocês, e que sirva de lembrete para que voces também deixem o cartão de vacinas de seus filhos atualizados!




Informações sobre tratamento e edudação de autistas

Descobrir que a sua criança tem autismo pode ser uma experiência aflitiva. Para alguns pais o diagnóstico é uma total surpresa, para outros, a confirmação de uma suspeita por vezes antiga, misto de alívio e dor para a família que já esperava (ou até buscava) este diagnóstico. Seja qual for o caso, você provavelmente tem muitas perguntas sobre como proceder.
Antigamente, muitas pessoas com autismo eram colocadas em instituições e os profissionais não conheciam tanto sobre autismo quanto conhecem hoje (aqueles que se mantêm atualizados). Atualmente, sabe-se que com escola e tratamento adequados, as crianças com autismo podem se desenvolver ainda que de forma diferente da das outras crianças.
Se não há cura para o autismo, existem abordagens educacionais e de tratamentos que reduzem alguns dos desafios associados a esta deficiência. A intervenção terapêutica pode ajudar a diminuir os comportamentos destrutivos e a educação deve ensinar atividades que promovam maior independência da pessoa com autismo. Mas, assim como o autismo não é identificado por um único sintoma ou comportamento (mas um conjunto deles), não há uma abordagem que seja eficiente por si só. O tratamento para ser eficaz precisa atender as necessidades comportamentais individuais de cada criança.

Abordagens Educativas e Terapêuticas  para o autismo
Enquanto você pesquisa, você vai ouvir sobre muitas abordagens diferentes, como musicoterapia, equoterapia, reorganização neurológica, comunicação facilitada, PECS (comunicação por figuras), vitaminas, dietas. Algumas abordagens foram comprovadas cientificamente, outras não. Mas ainda que tudo isso pareça confuso, é preciso que você escolha o que for melhor para o seu filho. Converse e faça muitas perguntas aos profissionais de cada área e mantenha-se atualizado sobre os novos estudos e pesquisas sobre o autismo.

Cada criança autista tem habilidades e necessidades únicas
Pessoas com autismo, são, antes de mais nada, pessoas como todas as outras. Possuem qualidades e fraquezas. O que as pessoas com autismo têm em comum é um transtorno do desenvolvimento, um distúrbio de comunicação, que se manifesta em cada um de maneira diferente. Alguns indivíduos apresentam inteligência na média ou acima da média da população, enquanto outras, abaixo da média.
Os objetivos acadêmicos precisam estar adequados a habilidade intelectual e nível de funcionamento do indivíduo. Algumas crianças precisam de ajuda para entenderem as situações sociais e desenvolverem respostas adequadas, enquanto outras talvez apresentem comportamentos agressivos ou de auto-agressão que requerem assistência. Nenhum programa sozinho será eficiente para todas as pessoas autistas, por isto é importante que você encontre o ou os programas que serão mais adequados às necessidades do seu filho.
Tanto o programa educacional quanto a abordagem terapêutica devem estar adequados às necessidade individuais do seu filho.
 
 
Abordagens Complementares
Ainda que a intervenção educacional seja a chave para melhorar a vida das pessoas com autismo, alguns pais e profissionais acreditam que certas abordagens terapêuticas exerçam papel importante no desenvolvimento das habilidades comunicativas e na redução dos sintomas comportamentais associados com o autismo. Estas terapias complementares incluem música, arte, esportes, terapia com animal, e são realizadas individualmente ou não. Todas podem ajudar aumentando as oportunidades de comunicação, desenvolvendo a interação social e proporcionando conquistas. Estas abordagens podem proporcionar maneiras positivas e seguras da criança autista desenvolver relações em ambientes protegidos.
Arte e música são particularmente úteis para a integração sensorial, promovendo estimulação tátil, visual e sonora. Musicoterapia também pode auxiliar no desenvolvimento da compreensão da linguagem. A arteterapia pode promover uma forma de expressão simbólica, não verbal. Terapia com animais incluem equoterapia onde a criança pode obter benefícios físicos e emocionais. Melhora a coordenação motora e a auto-confiança.
Qualquer que seja abordagem terapêutica preferida, é importante reunir informações sobre o tratamento e tomar uma decisão consciente.
 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mitos e Verdades sobre o Autismo


O Mito: os autistas têm mundo próprio.
A Verdade: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm. Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.

O Mito: Os autistas são super inteligentes.A Verdade: assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro. É muito comum apresentarem níveis de retardo mental.

O Mito: os autistas não gostam de carinho.A Verdade: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação a sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço por exemplo. Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraça-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles como faz para nós.

O Mito: Os autistas gostam de ficar sozinhos.A Verdade: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentir-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.

O Mito: Eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.A Verdade: o autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tendem a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da mãe geladeira foi criada por ignorância, no início do século passado e foi por terra pouco tempo depois. É um absurdo sem nexo.

O Mito: os autistas não gostam das pessoas.A Verdade: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto. Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quietinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.

O Mito: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.A Verdade: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.

O Mito: O certo é interná-lo, afinal numa instituição saberão como cuidá-lo.A Verdade: Toda a criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa de mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte, uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.

O Mito: Ele grita, esperneia porque é mal educado.A Verdade: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, as vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário, se desse certo bater, todo o burro viraria doutor! Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer. Não bata na criança , isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja. Esta fase passa, eles precisarão ser a firmeza do outro.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aditivos alimentares

Sempre que o consumidor dispensa alguns minutos para analisar o rótulo das embalagens dos produtos alimentícios, depara-se com uma lista de ingredientes e aditivos utilizados na sua composição. Muitas vezes ocorre que, a dúvida aumenta em vez de diminuir com relação à função e inocuidade dos ingredientes que encontra. É bem verdade que o domínio de tal “nomenclatura” utilizada nos rótulos dos alimentos apenas é do conhecimento, na maioria das vezes, de um grupo restrito de pessoas embora esta informação devesse ser do conhecimento de todo o consumidor... Para a ajudar a desvendar tais "segredos", este post tem como objectivo esclarecer para que servem os aditivos tão presentes na alimentação moderna e tornar os consumidores mais conscientes do que estão a ingerir.
Em 1º lugar é importante saberem que os E's (aditivos alimentares) não contêm fonte nutritiva nenhuma, ou seja, são utilizados pela indústria alimentar simplesmente para alterar a composição do alimento, seja para ficar com mais cor ou mais sabor ou para se conservar durante mais tempo, etc.
O primeiro algarismo do código E representa, geralmente, a característica principal do aditivo, pelo que se podem definir as seguintes categorias:

E1: Corantes alimentares de E100 a E180
E2: Conservantes de E200 a E297
E3: Antioxidantes de E300 a E321
E3: Antioxidantes, emulsionantes e estabilizantes de E322 a E385
E4: Emulsionantes, espessantes, gelificantes e estabilizantes de E400 a E485
E5: Ácidos, alcalis, sais, etc., de E500 a E585
E6: Intensificadores de sabor de E620 a E640
E9: Diversos (os edulcorantes vão do código E950 ao E967)
Os códigos E7 e E8 não são ainda utilizados.
Aditivos inofensivos E-100; 101; 103; 104; 105; 111; 121; 122; 132; 140; 151; 160; 162; 170; 171; 175; 180; 181; 200; 201; 202; 236; 237; 239; 260; 261; 270; 280; 281; 282; 290; 293; 300; 301; 302; 304; 305; 306; 307; 308; 309; 322; 325; 326; 327; 331; 332; 334; 335; 336; 337; 401; 402; 403; 404; 405; 406; 408; 410; 411; 413; 414; 420; 421; 422; 440; 470; 471; 472; 473; 474; 475 e 480.
Aditivos Cancerígenos E-102; 110; 120; 124; 127; 131; 142; 210; 211; 212; 213; 214; 220; 225; 230; 251; 311; 330; 407; 450.
Aditivos que provocam: perturbações intestinais: E-330; 339; 340; 341; 400; 461; 462; 463; 466 e 467.
Aditivos que provocam perturbações da pele: E-220; 231; 232; 233.
Aditivos que provocam perturbações e alteração na digestão: E-330; 339; 340; 341; 400; 461; 462; 463; 466; 467. cálculos renais: E-447.
Aditivos que provocam acidentes vasculares: E-230; 251; 252 (produtos de charcutaria)
Aditivos que destroem vitamina B12: E-220.
Aditivos que incrementam os níveis de colesterol: E-320; 321.
Aditivos que incrementam o aparecimento de aftas:E-330 .
Aditivos que contribuem para diarreia:E-407.
 
A maior parte dos aditivos alimentares só pode ser utilizada em quantidades limitadas definidas para cada tipo de género alimentício e é aí que reside o problema.
Existe um valor máximo de utilização num produto, mas infelizmente hoje em dia tudo tem aditivos e comemos essa quantidade permitida x um numero imenso de produtos que consumimos ao longo do dia.
Por outro lado, é importante não esquecer que os aditivos são testados individualmente, prevendo-se que o cocktail das suas combinações exacerbe e altere os efeitos inicialmente previsto. Ou seja:
1 - Os estudos realizados analisam o aditivo isolado e não quando misturado com outros aditivos, nomeadamente os corantes...tão tipicos nas guloseimas...
2 - O aditivo ao ser estudado, analisa-se o seu efeito isolado no organismo, não o associando ao alimento em si ...
3 - As crianças são um grupo de risco e portanto os seus efeitos serão mais fortes e/ou com efeitos mais intensos. Muitas vezes as mãmãs queixam-se que as suas crianças estão irritadas ou apresentam borbulhas anormais no corpo, por exemplo.
 
Quando me deparo com estas situações penso logo no efeito cruzado, e maléfico, dos aditivos...por isso fiquem atentas!
Agora há um problema...os industriais já perceberam que o consumidor mais informado não quer a letra E na lista dos ingredientes e por isso optou a modalidade de pôr o nome completo...mas é fácil de os apanharmos!
- Nome esquisito;
- Como é sempre adicionado em pequenas quantidades, está sempre no final da lista de ingredientes.
 
Saliento ainda que hoje em dia é muito dificil, senão impossível, encontrar-se um produto alimentar sem EE's na sua composição, tratam-se de adjuvantes dos processos industriais que visam prolongar a durabilidade do tempo de prateleira e diminuir o risco de intoxicação alimentar. No entanto, é absolutamente importante que o consumidor esteja atento à inocuidade, ou não, dos alimentos que ingere e dá ao seu filhote também...Pensem nisso.
 
(fonte:http://solangeburri.blogspot.com)
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Açucar x comportamento

"Nas crianças, a hiperactividade, a falta de atenção, a dislexia e o comportamento anti-social ou agressivo podem ser manifestações do que elas comem, defende o britânico Neil Ward, do departamento de Química da Universidade de Surrey.
Segundo o investigador, algumas crianças podem reagir aos aditivos, conservantes e corantes que se encontram nos produtos alimentares, o que causa alguns problemas comportamentais. Ward acompanhou vários grupos de crianças nas escolas com o objectivo de descobrir se os distúrbios de comportamento relacionados com químicos se registam em grupos isolados ou se todas as crianças estão em risco. Descobriu que alguns corantes podem levar a reacções adversas 30 minutos após o seu consumo, tendo identificado como principais culpados os metais tóxicos, como o chumbo e o alumínio, e os corantes alimentares.
As reacções a esses químicos incluem perturbações comportamentais ou físicas, como urticária ou cansaço. No entanto, descobrir uma ligação directa entre certos químicos e problemas de saúde pode ser uma tarefa complicada. São necessários dados científicos para provar que alguns químicos podem causar problemas comportamentais, mas por enquanto cabe apenas aos cientistas provarem isso mesmo. As companhias farmacêuticas, por exemplo, são obrigadas por lei a realizarem testes minuciosos aos seus produtos antes de os comercializarem, comprovando que o seu uso é seguro, mas o mesmo não acontece com os fabricantes de produtores alimentares. No Reino Unido, a comida para crianças está regulamentada apenas até à idade de um ano, desaparecendo a partir daí. Os fabricantes de comida dirigem muitas vezes os seus produtos a grupos específicos, incluindo mulheres grávidas, no entanto, não são obrigados a fornecer dados científicos que atestem que tais alimentos são adequados a esses grupos.
Ao longo dos últimos anos tem-se registado um aumento da obesidade em crianças. Muitas vezes, nas escolas, as crianças estão sob a pressão dos colegas para ingerirem determinados produtos e por isso, tendem a comer produtos com demasiado açúcar, que muitas vezes também contêm químicos “maus”. É ainda de destacar que, muitas vezes, os consumidores não compreendem a informação contida nos rótulos da comida. É muito importante que as crianças, mas também os pais, sejam encorajados a aprender mais sobre a comida que escolhem para consumir, como ela deve ser armazenada e cozinhada para fornecer um valor nutricional adequado à sua dieta". Fonte: aqui.
Já tenho falado neste assunto, algumas vezes. Mas talvez de modo indirecto. Se por um lado, o consumo de alimentos açucarados, aporta não só o perigo pela alimentação doce e consequente desgaste do pâncreas infantil levando precocemente à diabetes, por outro lado, este tipo de alimentos veicula quase sempre aditivos (corantes e conservantes) cuja interacção cruzada não é conhecida! Além disso são bastante ricos em gorduras hidrogenadas.
É curioso: sabe-se que o consumo excessivo de açucar desgasta a presença de vitamina B2 no organismo que está envolvida na irrigação sanguínea cerebral... Por isso Mamãs reparem o que acontece em crianças quando consomem excesso de açucar: quase sempre histeria, confusão mental, etc...
Para pensar, não acham? Importante lembrar sempre: açucar sim, mas sempre a seguir às refeições, nunca isolado, para que a absorção seja menor!
 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Faz tudo valer a pena

Quatro anos de faculdade, um ano de especialização, cursos no Brasil e nos Estados Unidos... Dias inteiros dedicados à pesquisas e atualização de tema, conversas, tentativas..... Tres anos trabalhando exclusivamente com o Autismo.
 Quando olho para trás, vejo o quanto já percorri nessa estrada, e quando parece que tudo virou rotina eu escuto um paciente que ainda nao falava:
- "Dá!",
estendendo a mão em direção ao brinquedo que estava na minha mão.

O coração palpita novamente e alegria volta a tomar conta de mim!

SANTA DE CASA FAZ MILAGRE

OK, estou completamente convencida que SANTA DE CASA FAZ MILAGRE!

Gente, já fazem meses que a Cristina descobriu uma clínica aqui em Belo Horizonte que faz desintoxicação de metais pesados e já faz tempo que estou me comprometendo a estudar sobre o assunto e nada de reservar tempo para isso.

Pois bem, hoje acompanhei a Cristina e a Aninha em uma sessão e fiquei com a pulga atrás da orelha. Extremamente profissionais, todos da clínica me passaram a maior confiança, e o Orestes me pareceu de extrema inteligencia.

Esse final de semana vou estudar MUITO e logo posto para voces o estudo.

No caminho de casa, Cristina e eu conversamos sobre os efeitos da dieta SGSC no nosso organismo. Eu estou firme e forte, e me sinto muito mais bem disposta (fisicamente e academicamente), minha cabeça não pra um segundo sequer e dou conta da minha jornada de 12 horas de trabalho fácil fácil.
Acho que não volto para o glúten nunca mais....

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Alimentação saudável na infância


A alimentação de uma criança é de vital importância, já que este é um período crucial para as fundações dos seus hábitos nutricionais. À medida que crescem, as crianças ganham maior liberdade e começam a alimentar-se fora de casa...

Considerações Nutricionais
Comida e nutrientes são as matérias-primas que nos permitem formar os dentes, ossos, músculos e tecidos e mantê-los saudáveis. Uma boa deita alimentar também pode proteger de várias doenças.
A dieta de uma criança necessita de um planeamento especial - as necessidades de energia e nutrientes fundamentais são elevadas, mas o apetite é reduzido e os hábitos alimentares inconstantes. A alimentação das crianças deve ser constituída por refeições pequenas e frequentes, desde que ricas em nutrientes essenciais.
Os nutrientes particularmente importantes para crianças entre 1 e 4 anos são:

Ferro
A deficiência em ferro é bastante comum nesta faixa etária, já que os requerimentos em ferro são elevados, e a ingestão de alimentos reduzida, especialmente em peixe ou carne. Alimentos ricos em vitamina C, comidos em simultâneo, ajudam a absorção do ferro, por isso deve incluir um copo de sumo natural de laranja ao jantar, por exemplo.

Cálcio
Este mineral é vital para o crescimento de ossos e dentes.

Vitaminas A, C e D
A vitamina A é necessária para uma pele saudável e desenvolvimento celular, podendo faltar muitas vezes na alimentação de crianças nestas faixas etárias.
A vitamina C é importante para o sistema imunitário e crescimento. Ajuda a absorção de ferro, em particular de fontes vegetais. As frutas e legumes são excelentes fontes de vitamina C.
A vitamina D é essencial para o metabolismo do cálcio e pode até ser sintetizada pela acção do sol através da pele. No Inverno, e se a sua criança está sempre coberta por roupas no exterior, assegure-se que inclui boas fontes de vitamina D, ou suplementos alimentares que contenham esta vitamina.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Trabalhando as cores

EI Pessoal.
Todo mundo sabe que eu sou fã de atividades pedagógicas - apesar de ser Fonoaudióloga, meu lado PsicoPedagógico fala bem alto. Sabe porque? É claro que eu sempre trabalho a comunicação dos pacientes, mas não posso (nem vou) deixar de lado a alfabetização. Quero que toda criança aprenda a escrever, que domine seu controle motor e que saiba se expressar muito bem.

Um dia desses estava passando por uma banca perto da minha casa e resolvi parar e procurar alguma novidades para minhas terapias. Eis que acho um SUPER artificio: livros pedagógicos do Backyardigans!
Tem vários tipos e para propósitos diferentes: CORES, LETRAS, NÚMEROS, etc.

Comprei o das cores, e foi um sucesso na terapia. Pude trabalhar a nomeação das cores, a ordem simples, o ajuste de controle motor fino, o aumento do vocabulário (contando a história que vem no livro). Além de tudo isso, possui duas páginas de adesivos dos personagens, podendo também ser trabalhado a escrita - nome da cada um deles.

As crianças adoram, ficam super motivadas e a terapia se torna divertida!




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Déficit no aprendizado - Transtorno de conduta

Olá Pessoal.
Aproveitando a época de volta as aulas, vim falar de um assunto bem comum e que preocupa bastante os pais no ambito educacional: a queda no rendimento escolar.

Uma  criança costuma chegar em mim (Fonoaudióloga e PsicoPedagoga)  a partir de um encaminhamento escolar ou familiar, com duas queixas primordiais: déficit no aprendizado ou transtorno de conduta.
Entretanto, nenhum dos dois motivos significa, obrigatoriamente, presença de psicopatologia infantil, o que nos leva a pensar em um primeiro passo, visando à operacionalização do encaminhamento clínico.


Cabe lembrar que famílias disfuncionais, quer sejam decorrentes de separação, ritmo de trabalho, valores diversos, carências afetivas, educacionais ou maus-tratos e negligência, devem ser encaminhadas diretamente aos Conselhos Tutelares responsáveis, da mesma forma que a suspeita de negligência e maus-tratos deve ser resolvida judicialmente.
Após essas providências é que o pensar-se em uma Psicopatologia específica faz-se necessário, embora inicialmente deva-se procurar ter uma preocupação com o bem estar mais do que com o desempenho (escolar no caso) da criança, procurando-se observar (e compreender) as maneiras pelas quais ela reage a essas pressões (associadamente ou não a processos psicopatológicos). Isso porque, mais que a mera ausência de doença, a saúde comporta um estado de bem estar biopsicossocial, para onde confluem elementos físicos, familiares, sociais, pessoais, administrativos, escolares e outros, todos desembocando, de maneira geral, naquilo que, de maneira simplista, poderíamos agrupar sob a denominação genérica de qualidade de vida da criança.
Nesse processo, quanto menor é a criança, mais dependente é do grupo familiar que, principalmente a mãe, torna-se habitualmente aquela que percebe todo e qualquer desvio nesse estado de bem estar. Conforme a criança se desenvolve, a escola passa também a desempenhar esse papel, constituindo-se, juntamente com a família, no universo infantil.
Assim sendo, ambos os ambientes devem ter em mente que:
• existe para a criança a possibilidade de adoecer mentalmente;
• esse adoecer pode, inclusive, envolver alguma gravidade;
• existem benefícios na prevenção e no tratamento precoce dessas ocorrências;
• devem existir recursos na comunidade que possam ser acessados quando necessários.
Dessa forma, a doença mental na infância e na adolescência deve ser visualizada a partir de diferentes tipos de fatores envolvidos que, por sua complexidade, ao serem avaliados devem ser considerados de maneiras diferentes. Temos então, a serem considerados:
a) Fatores predisponentes: caracterizados pela vulnerabilidade biológica, características de personalidade, primeiras experiências, respostas ao estresse e influências socioculturais. Estes fatores são os mais difíceis de serem avaliados em ambiente escolar, uma vez que dependem do próprio crescimento e desenvolvimento anterior da criança;
b) Fatores precipitantes: corresponde aos acontecimentos estressantes e aos estímulos que ocasionam respostas emocionais desprazeirosas. Nesse âmbito, a escola, por sua importância no universo infantil, já passa a ter um papel fundamental na detecção e na manipulação desses eventos;
c) Fatores perpetuadores: são os estressores permanentes, elementos temperamentais ligados a ansiedade, estímulos reforçadores de condutas inadequadas e influências familiares. Nesta esfera, a escola tem um papel que pode ser considerado fundamental;
d) Fatores protetores: correspondendo aos atributos temperamentais de adaptabilidade, relações intrafamiliares adequadas, rede de irmãos e suporte comunitário positivo. Aqui, a escola pode (e deve) fornecer parte desse suporte comunitário, constituindo-se assim em, mais do que uma simples fornecedora de informações, um ambiente favorecedor do crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente.
Dessa maneira, considerando-se as necessidades da criança e do adolescente, pode-se pensar a atenção a sua saúde mental da seguinte maneira:
Escutar a criança e a família sobre o comportamento apresentado, contextualizando-o;
  • Evitar ver todas as manifestações como decorrentes da hereditariedade ou da carga biológica, da mesma forma que evitar desmerecê-las através da célebre frase "não é nada" ou que "é normal";
  • Não dramatizar as situações quando os sintomas apresentam recorrência;
  • Procurar resolvê-los primeiramente no próprio ambiente da criança antes de recorrer-se a programas de atenção secundária ou terciários;
  • Evitar as ameaças ou os julgamentos depreciativos para a criança, animando-o a falar sobre seus comportamentos.
Uma vez estabelecidos esses cuidados e não se minorando a sintomatologia, procurar aventar a suspeita de processos psicopatológicos envolvidos, bem como a gravidade dos mesmos e as alterações na dinâmica familiar decorrentes ou envolvidas nos mesmos e, uma vez realizado esse passo, estabelecer o encaminhamento a profissionais adequados, visando a intervenções terapêuticas especializadas