Texto postado por Jorge Márcio do blog
Imagem publicada – a capa de um DVD, com a imagem à direita de teclas de um piano, com uma pessoa cega e autista, de nome Rasha, com principal imagem central, e abaixo aparecem as duas personagens juntas dedilhando um piano, complementa o cenário, embaixo delas, uma cerca de arame farpado; elas são o foco do filme documentário - "Músicas do Coração". Apenas um documentário que nos conta a emocionante e comovente história sobre a relação entre uma professora de música e sua aluna? Uma mulher judia ortodoxa e uma garota palestina cega, autista e com um incrível dom para o piano clássico. Durante dezoito anos, pelo menos duas vezes por semana, em meio aos altos e baixos do processo de paz entre Palestinos e Judeus, Devorah deu aulas de piano para Rasha. Apesar de cega e autista, e grata pelo apoio e direção dado por Devorah, Rasha é capaz não só de interpretar complicadas partituras musicais, mas também compor suas próprias músicas - um extraordinário talento para além de quaisquer de suas deficiências. Uma prova viva de que o autismo não é ‘’apenas uma doença’’...
“Por praticante entendo um participante que possui conhecimento adequado de todas, ou quase todas, as unidades de significação que estão em jogo em dado sistema de interpretação... Eu era o estranho, o que não tem capacidade de fazer interpretações inteligentes das unidades de significação...” (Carlos Castañeda – in Solidão de Françoise Dolto)
Há quem não compreenda a diferença entre uma doença e uma deficiência. Muitos preferem conservadoramente que vivenciam alguma deficiência ou vivem com alguém com uma a concepção de adoecimento que durante muitos anos, quicá séculos, se aplicou aos sujeitos com alguma forma ou condição considerada deficitária.
A busca pelos conceitos mais fáceis e falsos sempre fascinou tanto especialistas como os chamados leigos. O conceito de autismo já esteve mais que impregnado pela visão psiquiátrica. Tem tido, mais recentemente, a resistência que nasce dos que são considerados Aspies, ou seja, pessoas que vivem com a Síndrome de Asperger
.
Outro dia li uma notícia que demonstrava esta resistência. Um dos hackers que andavam ou andam invadindo os sites de órgãos de segurança dos EUA é um ‘’aspie’’. Não é um spy. É um sujeito com a diagnose do espectro asperger, que invade com sua inteligência diferente os mais diversos espaços da chamada inteligência a serviço do Estado.
Os autismoS, pois prefiro continuar na visão plural desta condição, durante muito tempo foram e são um campo de domínio dos mais diferentes tratamentos e experimentações. Recorri como no passado, quando os conheci mais de perto, a outra visão. É a que me foi transmitida pelos textos de uma psicanalista francesa: Françoise Dolto.
Por força de estar convivendo em meu próprio corpo com o processo de medicalização e descoberta de algumas doenças, busquei a retomada de textos desta psicanalista em seu livro: a Solidão. Nele encontramos muitos textos curtos sobre temas que vão do desenvolvimento infantil às reflexões sobre nossas "solidões descriativas"...
O que quero trazer para os que acompanham meu blog e os novos visitantes é a interrogação já feita por Françoise Dolto: “... Então em última análise, os psiquiatras, os psicanalistas não têm o que fazer com o autismo?”, pergunta um interlocutor denominado “o Estranho’’ no livro Solidão.
Ela já tivera sido muito interrogada por outros psicanalistas na França. E sua resposta é esclarecedora do título deste texto: o Autismo não é apenas uma doença.
Diz-nos, a esse respeito “A Praticante’’ (nome dado a ela no livro como uma interlocutora do editor e dos próprios leitores a esta pediatra e psicanalista), sobre a nossa impotência curativa diante de um ser com autismo, sobre nossas incompetências: “Mas tentam. Há psicanalistas que curaram crianças autistas. Dizem que curei algumas. Permiti-lhes sobreviver a uma grande chaga, mas não acredito que sejam pessoas curadas. Em comparação com o que eram, ou seja, completamente estranhas ao circuito dos relacionamentos, chegaram a certo nível cultural, sendo às vezes moderadamente criativas. São crianças que consegui ajudar a crescer livres...”
Eu também há muitos anos atrás, como descrevi em texto anterior acho que pude ajudar, mesmo que limitado pelas instituições que me cerceavam a prática clínica, alguns autistas a serem ‘’artistas”, um pouco mais livres, um pouco mais inventivos e respeitados.
Recentemente, ao ver o documentário da HBO – Autismo – o musical, pude refletir sobre as idéias de F. Dolto. Acho que seus textos tem alguma atualidade a ser resgatada, mas com certeza ela se surpreenderia com as crianças e jovens autistas de nossa hipermodernidade.
Eles superam quaisquer destas visões de serem "solitários", "ego centrados", "incomunicáveis" ou "isolados do mundo". As iniciativas que vem sendo implantadas em todo o mundo para sua "libertação" dos conceitos e preconceitos estão gerando outras visões sobre seus "mundos mutantes e inconstantes".
Há uma confirmação da antevisão da psicanalista. Hoje sabemos mais sobre as diferenças entre seus cérebros e os de quem é dito normal. Não são circunvoluções, as dobras do SNC, que estão a mais ou menos. É a presença de outro funcionamento chamado de neurodiversidade.
Estas neurodiversidades os tornam menos ‘’doentes’’ e cada dia mais ‘’artistas’’. Hoje o orgulho dos autistas pode ser um bom exemplo para a quebra de paradigmas que precisamos empreender no campo do modelo biomédico das deficiências.
No dia 18 de junho comemorou-se o Dia Internacional do Orgulho Autista.... Estamos ainda a tempo de homenageá-los e continuar lembrando, para além das comemorações ou datas, que muitos ainda estão sob a visão institucionalizada e segregada. Muitos ainda estão sob cuidados puramente reabilitadores ou medicalizantes.
A estes devemos voltar nossas atenções. Eles, mesmo “internados compulsoriamente”, podem fazer parte algum coro ou banda, ou mesmo um bando de “selvagens de Aveyron”, que merecem a liberdade pregada por Dolto. Precisam, como recente matéria da Câmara Federal, muito mais de escolas do que tratamentos. Precisam de políticas públicas exclusivas mas não excludentes...
Nesse campo é que deveríamos procurar novos caminhos. Ainda há uma forte resistência dos espaços escolares inclusivos para com estes “estranhos no ninho”. É, em minha opinião, a presença do estigma biomédico e neuropsiquiátrico, ainda no campo da diagnose de transtornos invasivos do desenvolvimento, que justifica seu isolamento em espaços reservados somente a eles.
A psicanalista dizia que se surpreendia, muitas vezes, com o que chamava de “cura psicossocial”, lá nos anos 70. Hoje já temos a definição de sua inclusão na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), nosso Decreto 6949/2009, os autismos como sendo “deficiências”, em algumas situações vivenciais tornam-se “deficiências psicossociais".
Assistir os documentários: Músicas do Coração e Autismo- o Musical, datados e contextualizados em países completamente dissonantes quanto a cultura e o cenário de paz ou guerra, é um convite a mudança radical de paradigmas sobre as pessoas vivendo seus autismos.
É o convite que lhes faço. É o desafio que devemos encarar quando estamos com alguma solidão descriativa a nos assolar. Estes exemplos de vida e superação nos estimulam a compreender o para além de quaisquer doenças, sejam agudas, letais ou crônicas. Ensinam a compreensão das armadilhas, inclusive da linguagem e dos termos, que nos apelidam, para mais ou para menos, de “especiais”.
Um sujeito ou sujeitos vivendo com autismos não devem ser cuidados e respeitados apenas nos seus direitos humanos fundamentais. Isto já se sabe ser indispensável. Devem ser recriados e reinventados em nossos inconscientes colonizados e doutrinados para, começando nas terminologias, lhes impor um limite às suas potencialidades humanas.
O AUTISMO NÃO É APENAS UMA DOENÇA...
Nem mesmo um campo minado ou cercas de arame farpado impedem o reconhecimento do Outro quando nossos desejos superam nossas mais profundas visões e conceitos excludentes de nossos mais próximos vizinhos ou “estranhos’’, os que denominamos “estrangeiros de mentes diferentes e diversas”...
Nem mesmo o medo do diálogo profundo com a Dona Morte deveria nos impedir de uma aproximação mais suave e doce desses seres e suas incógnitas paralisantes dos especialistas...
Copyright jorgemarciopereiradeandrade (favor citar o autor e as fontes em republicações livres pela Internet ou outros meios de comunicação de massa)
NOTÍCIAS veiculadas pela Internet –
Direitos Humanos discute políticas direcionadas às pessoas com autismo http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/DIREITOS-HUMANOS/420172-DIREITOS-HUMANOS-DISCUTE-POLITICAS-DIRECIONADAS-AS-PESSOAS-COM-AUTISMO.html
Comissão aprova criação de política nacional sobre pessoa com autismo http://www2.camara.gov.br/responsabilidade-social/acessibilidade/noticias/comissao-aprova-criacao-de-politica-nacional-sobre-pessoa-com-autismo
Problema no PL 1631/2011 - Lei do Autismo http://www.inclusaoediversidade.com/2012/05/problema-no-pl-16312011-lei-do-autismo.html
Movimento Orgulho Autista Brasil – 2012 - http://www.orgulhoautistabrasil.org.br/sistema_noticias/exibir_noticias.php?id=55
INDICAÇÃO PARA LEITURA – SOLIDÃO – Françoise Dolto, Editora Martins Fontes, São Paulo, SP, 1998/2001.
FILMES INDICADOS:
MÚSICAS NO CORAÇÃO – Coleção Holocausto e os crimes da segunda guerra – Documentário Narrado por Brooke Shields – www.focusfilmes.com.br
AUTISMO – O MUSICAL – HBO – documentário – Direção Tricia Regan
HBO Documentary Films: Autism: The Musical (HBO) http://www.youtube.com/watch?v=U35Uc8eg7fo
LEIA TAMBÉM NO BLOG-
“Por praticante entendo um participante que possui conhecimento adequado de todas, ou quase todas, as unidades de significação que estão em jogo em dado sistema de interpretação... Eu era o estranho, o que não tem capacidade de fazer interpretações inteligentes das unidades de significação...” (Carlos Castañeda – in Solidão de Françoise Dolto)
Há quem não compreenda a diferença entre uma doença e uma deficiência. Muitos preferem conservadoramente que vivenciam alguma deficiência ou vivem com alguém com uma a concepção de adoecimento que durante muitos anos, quicá séculos, se aplicou aos sujeitos com alguma forma ou condição considerada deficitária.
A busca pelos conceitos mais fáceis e falsos sempre fascinou tanto especialistas como os chamados leigos. O conceito de autismo já esteve mais que impregnado pela visão psiquiátrica. Tem tido, mais recentemente, a resistência que nasce dos que são considerados Aspies, ou seja, pessoas que vivem com a Síndrome de Asperger
.
Outro dia li uma notícia que demonstrava esta resistência. Um dos hackers que andavam ou andam invadindo os sites de órgãos de segurança dos EUA é um ‘’aspie’’. Não é um spy. É um sujeito com a diagnose do espectro asperger, que invade com sua inteligência diferente os mais diversos espaços da chamada inteligência a serviço do Estado.
Os autismoS, pois prefiro continuar na visão plural desta condição, durante muito tempo foram e são um campo de domínio dos mais diferentes tratamentos e experimentações. Recorri como no passado, quando os conheci mais de perto, a outra visão. É a que me foi transmitida pelos textos de uma psicanalista francesa: Françoise Dolto.
Por força de estar convivendo em meu próprio corpo com o processo de medicalização e descoberta de algumas doenças, busquei a retomada de textos desta psicanalista em seu livro: a Solidão. Nele encontramos muitos textos curtos sobre temas que vão do desenvolvimento infantil às reflexões sobre nossas "solidões descriativas"...
O que quero trazer para os que acompanham meu blog e os novos visitantes é a interrogação já feita por Françoise Dolto: “... Então em última análise, os psiquiatras, os psicanalistas não têm o que fazer com o autismo?”, pergunta um interlocutor denominado “o Estranho’’ no livro Solidão.
Ela já tivera sido muito interrogada por outros psicanalistas na França. E sua resposta é esclarecedora do título deste texto: o Autismo não é apenas uma doença.
Diz-nos, a esse respeito “A Praticante’’ (nome dado a ela no livro como uma interlocutora do editor e dos próprios leitores a esta pediatra e psicanalista), sobre a nossa impotência curativa diante de um ser com autismo, sobre nossas incompetências: “Mas tentam. Há psicanalistas que curaram crianças autistas. Dizem que curei algumas. Permiti-lhes sobreviver a uma grande chaga, mas não acredito que sejam pessoas curadas. Em comparação com o que eram, ou seja, completamente estranhas ao circuito dos relacionamentos, chegaram a certo nível cultural, sendo às vezes moderadamente criativas. São crianças que consegui ajudar a crescer livres...”
Eu também há muitos anos atrás, como descrevi em texto anterior acho que pude ajudar, mesmo que limitado pelas instituições que me cerceavam a prática clínica, alguns autistas a serem ‘’artistas”, um pouco mais livres, um pouco mais inventivos e respeitados.
Recentemente, ao ver o documentário da HBO – Autismo – o musical, pude refletir sobre as idéias de F. Dolto. Acho que seus textos tem alguma atualidade a ser resgatada, mas com certeza ela se surpreenderia com as crianças e jovens autistas de nossa hipermodernidade.
Eles superam quaisquer destas visões de serem "solitários", "ego centrados", "incomunicáveis" ou "isolados do mundo". As iniciativas que vem sendo implantadas em todo o mundo para sua "libertação" dos conceitos e preconceitos estão gerando outras visões sobre seus "mundos mutantes e inconstantes".
Há uma confirmação da antevisão da psicanalista. Hoje sabemos mais sobre as diferenças entre seus cérebros e os de quem é dito normal. Não são circunvoluções, as dobras do SNC, que estão a mais ou menos. É a presença de outro funcionamento chamado de neurodiversidade.
Estas neurodiversidades os tornam menos ‘’doentes’’ e cada dia mais ‘’artistas’’. Hoje o orgulho dos autistas pode ser um bom exemplo para a quebra de paradigmas que precisamos empreender no campo do modelo biomédico das deficiências.
No dia 18 de junho comemorou-se o Dia Internacional do Orgulho Autista.... Estamos ainda a tempo de homenageá-los e continuar lembrando, para além das comemorações ou datas, que muitos ainda estão sob a visão institucionalizada e segregada. Muitos ainda estão sob cuidados puramente reabilitadores ou medicalizantes.
A estes devemos voltar nossas atenções. Eles, mesmo “internados compulsoriamente”, podem fazer parte algum coro ou banda, ou mesmo um bando de “selvagens de Aveyron”, que merecem a liberdade pregada por Dolto. Precisam, como recente matéria da Câmara Federal, muito mais de escolas do que tratamentos. Precisam de políticas públicas exclusivas mas não excludentes...
Nesse campo é que deveríamos procurar novos caminhos. Ainda há uma forte resistência dos espaços escolares inclusivos para com estes “estranhos no ninho”. É, em minha opinião, a presença do estigma biomédico e neuropsiquiátrico, ainda no campo da diagnose de transtornos invasivos do desenvolvimento, que justifica seu isolamento em espaços reservados somente a eles.
A psicanalista dizia que se surpreendia, muitas vezes, com o que chamava de “cura psicossocial”, lá nos anos 70. Hoje já temos a definição de sua inclusão na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), nosso Decreto 6949/2009, os autismos como sendo “deficiências”, em algumas situações vivenciais tornam-se “deficiências psicossociais".
Assistir os documentários: Músicas do Coração e Autismo- o Musical, datados e contextualizados em países completamente dissonantes quanto a cultura e o cenário de paz ou guerra, é um convite a mudança radical de paradigmas sobre as pessoas vivendo seus autismos.
É o convite que lhes faço. É o desafio que devemos encarar quando estamos com alguma solidão descriativa a nos assolar. Estes exemplos de vida e superação nos estimulam a compreender o para além de quaisquer doenças, sejam agudas, letais ou crônicas. Ensinam a compreensão das armadilhas, inclusive da linguagem e dos termos, que nos apelidam, para mais ou para menos, de “especiais”.
Um sujeito ou sujeitos vivendo com autismos não devem ser cuidados e respeitados apenas nos seus direitos humanos fundamentais. Isto já se sabe ser indispensável. Devem ser recriados e reinventados em nossos inconscientes colonizados e doutrinados para, começando nas terminologias, lhes impor um limite às suas potencialidades humanas.
O AUTISMO NÃO É APENAS UMA DOENÇA...
Nem mesmo um campo minado ou cercas de arame farpado impedem o reconhecimento do Outro quando nossos desejos superam nossas mais profundas visões e conceitos excludentes de nossos mais próximos vizinhos ou “estranhos’’, os que denominamos “estrangeiros de mentes diferentes e diversas”...
Nem mesmo o medo do diálogo profundo com a Dona Morte deveria nos impedir de uma aproximação mais suave e doce desses seres e suas incógnitas paralisantes dos especialistas...
Copyright jorgemarciopereiradeandrade (favor citar o autor e as fontes em republicações livres pela Internet ou outros meios de comunicação de massa)
NOTÍCIAS veiculadas pela Internet –
Direitos Humanos discute políticas direcionadas às pessoas com autismo http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/DIREITOS-HUMANOS/420172-DIREITOS-HUMANOS-DISCUTE-POLITICAS-DIRECIONADAS-AS-PESSOAS-COM-AUTISMO.html
Comissão aprova criação de política nacional sobre pessoa com autismo http://www2.camara.gov.br/responsabilidade-social/acessibilidade/noticias/comissao-aprova-criacao-de-politica-nacional-sobre-pessoa-com-autismo
Problema no PL 1631/2011 - Lei do Autismo http://www.inclusaoediversidade.com/2012/05/problema-no-pl-16312011-lei-do-autismo.html
Movimento Orgulho Autista Brasil – 2012 - http://www.orgulhoautistabrasil.org.br/sistema_noticias/exibir_noticias.php?id=55
INDICAÇÃO PARA LEITURA – SOLIDÃO – Françoise Dolto, Editora Martins Fontes, São Paulo, SP, 1998/2001.
FILMES INDICADOS:
MÚSICAS NO CORAÇÃO – Coleção Holocausto e os crimes da segunda guerra – Documentário Narrado por Brooke Shields – www.focusfilmes.com.br
AUTISMO – O MUSICAL – HBO – documentário – Direção Tricia Regan
HBO Documentary Films: Autism: The Musical (HBO) http://www.youtube.com/watch?v=U35Uc8eg7fo
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AUTISMO: O AMOR É AZUL? http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2012/03/autismo-o-amor-e-azul.html
A TERRA É AZUL e o AUTISMO TAMBÉM... http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/03/terra-e-azul-e-o-autismo-tambem.html
UM AUTISTA PODE VIR A SER UM ARTISTA COM A ÁGUA? http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2010/04/um-autista-pode-vir-ser-um-artista-com.html
ASPERGER, UMA SÍNDROME DE MENTES BRILHANTES OU NÃO? http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/11/asperger-uma-sindrome-de-mentes.html
ORGULHOS “MÚLTIPLOS” - no combate a todos os preconceitos http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2011/06/orgulhos-multiplos-no-combate-todos-os.html
Postado por Jorge Márcio do blog