Sempre que fazia o leite de amêndoas, achava péssimo jogar a
polpa que sobrava fora.
Nessa semana resolvi arriscar e tentar fazer um biscoito
tipo “cream cracker” com essa polpa.
Modéstia às favas, o biscoito ficou delicioso! Super
crocante e sem gosto de comida “sem glúten”. Usei a polpa do leite feito com as
amêndoas com pele.
Como a polpa fica úmida, resolvi misturá-la a um pouco de
farinha sem glúten, que normalmente é muito seca e por isso, absorve muita
umidade. Juntei um pouco de sal, azeite e água morna. Depois espalhei num
tabuleiro untado uma camada bem fininha, fiz uns furinhos com um garfo e assei
até ficar bem douradinhos.
Minha farinha sem glúten varia muito. Depende do que tenho
na despensa. Dessa vez não tinha farinha de arroz e resolvi improvisar: peguei
um punhado de arroz integral, joguei no liquidificador, bati muito bem e
pronto! Não tinha o polvilho doce e troquei pela fécula de batata. Não tinha fubá fininho, usei Milharina. Já
usei um pouco de farinha de grão de bico também. Quanto mais misturada, menos
gosto de “sem glúten”...
Mas a farinha básica que mais tenho usado é:
1¹/² xícara de amido
de milho
1¹/² xícara de polvilho doce
1 xícara de farinha de arroz
¹/² xícara de fubá bem fininho
Coloco numa vasilha com tampa e balanço bem para ficar bem
misturada.
A receita do biscoito é:
1 xícara de polpa de amêndoas
¹/² xícara de farinha sem glúten
1 colher de chá de sal
3 colheres de sopa de azeite
Água morna até dar uma consistência que dê para espalhar a massa, mais ou menos ½ copo.
Misturar tudo muito bem e espalhar num tabuleiro uma camada
bem fina. Como essa massa não tem elasticidade, vá espalhando e acertando com
os dedos. Deixe assar bem, para que fique bem sequinho, bem tostadinho. Forno 180º. Gosto
de desligar o forno e deixar esfriar lá dentro, com a porta aberta, para evitar
que ele fique mole.