domingo, 24 de abril de 2011

AUTISMO: em Minas é assim.

Hoje recebemos por email, uma carta falando sobre os resultados do Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A carta fala sobre os avanços, mas também, sobre o longo caminho que ainda temos pela frente.
Finalmente propõe uma união nacional, independente de religião que acredite, método de tratamento que use ou Associação que faça parte.
Achamos que está mais do que na hora de fazermos isso.
Guimarães Rosa já dizia: "Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais."
 No nosso caso também é assim, o Autismo são muitos, porém poucos são aqueles que conhecem todas as suas faces.
Está mais do que na hora de começarmos a conhecer e documentar essas faces. O autismo é uma síndrome e, portanto, não vai aparecer um remédio mágico que o cure. O que pode aparecer são tratamentos que melhorem, ou até mesmo curem, determinados sintomas e comportamentos.
Se no Canadá, país que tem uma medicina avançadíssima, há pouco tempo descobriram que uma criança, com diagnóstico de autismo grave era simplesmente...........................celíaca!
Imaginem quantos casos como esse, devem existir no Brasil.
Por isso achamos que devemos começar a lutar por um protocolo mínimo que, pelo menos, permita que sejam identificados casos que possam ter tratamentos com resposta imediata.
As estatísticas dizem que mais ou menos 30% dos autistas têm epilepsia. Temos conversado com várias mães de autistas, que NUNCA fizeram um EEG em seus filhos.  As pessoas acham que epilepsia é sinônimo de convulsão, mas não é! Várias dessas crianças têm ausências que não são diagnosticadas, porque se confundem com o comportamento desligado de suas crianças.
Existem milhões de pesquisas e tratamentos sendo feitos na Inglaterra e nos EUA, com ótimos resultados. Não conhecemos todos, mas os que se baseiam em desintoxicação e nutrição são excelentes e, o melhor, não têm efeitos colaterais. E -  não adianta fingir que isso não importa -  a longo prazo têm um custo muito menor para o Governo e para os planos de saúde.
Quando começamos o “Santa” nossa proposta era descobrir o que cada mãe poderia fazer por seu filho, independente de” ajuda externa”. Seriam principalmente dicas de alimentação, nutrição correta e desintoxicação, que pudessem ser seguidas facilmente.
Isso beneficia muitas crianças. Sem nenhum exame a dieta SGSC exclui qualquer celíaco do grupo. Ao mesmo tempo reduz drasticamente o comportamento agressivo, melhora o comportamento e a cognição de crianças que têm problemas nas paredes intestinais.  Nessas crianças, pequenas partículas de glúten e caseína podem entrar na corrente sanguínea e em seu "passeio pelo organismo”, podem causar efeitos devastadores  no cérebro.
Mas a dieta SGSC é uma dieta que muda radicalmente a rotina da casa. E convenhamos, a rotina de uma mãe de autista não é das mais fáceis! Ter que mudar toda uma rotina sem ter certeza de seus benefícios, é uma decisão difícil.
Imaginem se conseguíssemos um protocolo mínimo, a ser seguido por qualquer criança que tivesse diagnóstico de AUTISMO.
Esse protocolo indicaria, por exemplo, a necessidade de seguir, ou não, uma dieta SGSC. Ele deveria pedir, obrigatoriamente, um EEG e exames para: doença celíaca, leveduras no intestino,  presença de peptídeos de glúten e caseína na urina e nível de vitamina B12 nas células. Infelizmente os dois  últimos não são feitos no Brasil. Mas, não poderia ser tentado um convênio com o laboratório que faz? O exame de nível de vitamina B12 no sangue existe aqui, mas ele serve apenas como indicativo. Resultados muito elevados de B12 podem significar que ela está disponível, mas não está sendo aproveitada.

Pensem quantas crianças seriam beneficiadas com um protocolo básico como esse.

O exame de que falamos acima, nível de vitamina B12 na célula, mostraria se a criança está absorvendo ou não vitamina B12. Muitas pesquisas andam recomendando tomar B12 para melhorar certos sintomas do autismo. Pois a deficiência de B12 pode se manifestar com redução da propriocepção (a pessoa tem dificuldade de perceber adequadamente o próprio corpo) e sintomas psiquiátricos. Aí temos um problema. De que adianta receitar B12 para essas crianças se, parece que, o organismo delas não consegue METABOLIZAR essa vitamina?

E essa vitamina é essencial para o cérebro de qualquer pessoa!!

Outros países já resolveram esse problema. Eles têm usado injeções subcutâneas de Methyl B12. Parece que nessa forma, a B12 consegue ser processada no organismo dos autistas.  Essas injeções não existem no Brasil e não tínhamos quem se interessasse por isso aqui. Foi aí  que a Dra.  Aila Reis, uma neuropsicóloga  especializada em Autismo x epilepsia apareceu.
Ela, depois de analisar tudo que juntamos sobre essas injeções, concordou que, se os autistas realmente têm um problema na metilação,  os efeitos da injeção Methyl B12 em seu organismo serão incríveis. Por isso se interessou em desenvolver uma pesquisa sobre seus efeitos no cérebro de autistas.
A lista de pessoas que podem se beneficiar dessas injeções não se limita a autistas. Elas têm sido indicadas como tratamento para várias doenças auto imunes e para melhorar a atividade cerebral de idosos.
Tivemos a idéia, conseguimos quem se interessasse pela pesquisa, formamos um grupo de autistas para participar dela mas, como sempre no Brasil,  ainda não conseguimos verba para a pesquisa. Estamos tentando em vários lugares e esperamos conseguir logo. Por incrível que pareça, a primeira resposta positiva que tivemos, procurando mais informações sobre a pesquisa para avaliar a possibilidade de financiamento, foi a Universidade de Cambridge. Depois não entendem porque nossos melhores profissionais vão embora.

As empresas de telefonia do Brasil ganham tanto dinheiro conectando  pessoas, quem sabe não estariam dispostas a gastar um pouco para conectar nossas crianças ao mundo?????

Bem depois disso tudo,voltamos ao título da postagem, para uma boa informação.

Pouca gente sabe, mas num ponto Minas está bem à frente do resto do país.

Aqui existe uma lei que dá redução de jornada de trabalho para mães de crianças autistas, entre outras, para que elas tenham mais tempo para cuidar de seus filhos. Isso, logicamente, para quem trabalha no Estado. E essa redução não se aplica ao salário! É isso mesmo, aqui, eles realmente reconhecem a necessidade da presença da mãe junto a essas crianças. A lei é a 9.401 de 18.12.1986 e foi regulamentada pelo Decreto 27.471 de 22.10.87.

Não seria hora de lutar para que o exemplo do Governo de Minas se estenda para o resto do Brasil?

Não custa tentar.



http://www.seplag.mg.gov.br

DECRETO Nº 27.471, 22 DE OUTUBRO DE 1987

Regulamenta a Lei nº 9.401, de 18 de dezembro de 1986, e dá outras providências

O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 76, item X, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto no artigo 2º da Lei nº 9.401, de 18 de dezembro de 1986,

D E C R E T A:

Art. 1º - O servidor público estadual, de qualquer categoria, que for legalmente responsável por pessoa excepcional, em tratamento especializado, terá sua jornada de trabalho reduzida para 20 (vinte horas) semanais, se o requerer.

Parágrafo único - Em se tratando de Professor regente de turma ou em atividade especializada, a redução da jornada incidirá sobre as horas destinadas ao cumprimento das obrigações do módulo 2, a que se referem os incisos I e II do artigo 99 da Lei nº 7.109, de 13 de outubro de 1977.

Art. 2º - O requerimento do servidor, pretendendo o benefício de que trata o artigo 1º, deve ser dirigido ao titular ou dirigente do órgão de lotação do seu cargo ou função e instruído com certidão de nascimento, termo de curatela ou tutela, conforme o caso, e atestado médico de que o dependente é excepcional.

Parágrafo único - Do atestado médico deverá constar, ainda, o código (CID) da doença motivadora da excepcionalidade do dependente.

Art. 3º - Recebido o expediente pela autoridade competente, esta o encaminhará, visado, ao Serviço Médico da Secretaria de Estado de Administração.

Art. 4º - Feito o exame do expediente, o Serviço Médico emitirá laudo conclusivo a respeito, o qual ficará arquivado em prontuário próprio naquele órgão, sendo expedido um extrato desse laudo, onde deverá ser esclarecido se a sua conclusão foi favorável ou desfavorável ao atendimento do pedido.

§ 1º - Caso a conclusão do laudo médico tenha sido favorável, o extrato, a que se refere o artigo, deverá informar, também, se a doença identificada no atestado médico é de caráter irreversível ou provisório.

§ 2º - O prazo de validade da concessão é de 6 (seis) meses, contados da data da publicação do despacho concessório, podendo, no entanto, ser renovado, sucessivamente, por iguais períodos, à vista de requerimento do interessado e observados os procedimentos estabelecidos no artigo 2º e seus parágrafos, deste Decreto.

Art. 5º - Após tomadas as medidas mencionadas no artigo anterior, o Serviço Médico devolverá o expediente ao setor de pessoal do órgão de origem, o qual, à vista do extrato contendo a conclusão do laudo médico, preparará a minuta do despacho concessório ou denegatório, conforme o caso, para a assinatura do titular ou dirigente do órgão, e posterior publicação.

Parágrafo único - O despacho, a que se refere este artigo, terá eficácia apenas no âmbito do serviço público estadual e, em caso de mudança de local de lotação do cargo ou função do servidor, prevalecerá para os efeitos a que se destina.

Art. 6º - Para efeito da aplicação do disposto no § 2º do artigo 4º, o servidor a ser beneficiado assumirá compromisso, por escrito, de, no caso de cessada a situação que gerou a concessão do benefício, por qualquer motivo, comunicar esse fato imediatamente ao setor de pessoal do órgão de lotação do seu cargo ou função, a fim de que seja feito o devido cancelamento da concessão, sob pena de devolução aos cofres públicos da importância que recebeu indevidamente pelas horas não trabalhadas, a que estava sujeito a partir da cessação daquela situação.

Parágrafo único - Tão logo seja efetuado o cancelamento da concessão, com a respectiva publicação, o setor de pessoal do órgão de lotação do cargo ou função do servidor deverá comunicar essa ocorrência ao Serviço Médico da Secretaria de Estado de Administração, para a devida anotação no prontuário próprio.

Art. 7º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.





sábado, 16 de abril de 2011

Os benefícios do coco e de seu óleo para os autistas.

Ontem tive uma ótima surpresa ao conhecer a nutricionista Marcela Lourenço Machado. Ela é super novinha, mas já entende muito da dieta SGSC. E o mais importante, acredita nos benefícios que ela traz para os autistas. É bom ver que já existem profissionais que acreditam e se interessam por essa dieta e também que vêem que ela faz bem para todas as pessoas, não só para autistas.
Mas o melhor foi a dica que ela me deu. Estávamos conversando sobre os óleos que devemos utilizar na alimentação. E, conversando sobre o óleo de coco, ela me falou o seguinte:
“1 colher de sopa de óleo de coco é excelente contra fungos e bactérias, principalmente contra cândida. Pode ser tomado puro, a qualquer hora do dia. Eu gosto de colocar na salada”.
Na hora me lembrei de que biomédicos que tratam de autistas têm relacionado a existência de fungos e bactérias em seus intestinos a determinados sintomas e comportamentos, tais como: “flapping”, abdômen inchado, gases, diarréia, prisão de ventre, cansaço, má digestão, etc.
Chegando em casa fui direto para o livro do Dr. Márcio Bontempo “O poder medicinal do COCO e do óleo de coco extra virgem”. Como já disse, tenho livros sobre alimentos e receitas para umas dez encarnações. Tenho esse livro há muito tempo, mas ainda não tinha lido. Li ele inteiro de ontem para hoje (não é um livro muito grande...). O livro traz muitas informações sobre os benefícios do coco e seu óleo e dentre eles temos:
“. Tem efeito destrutivo em fungos e leveduras causadoras de candidíase...
 . Efeito expulsivo em parasitas...
 . Incrementa a digestão e a absorção de nutrientes como vitaminas, minerais e aminoácidos.
. Recupera o estresse pancreático e estimula o sistema enzimático corporal.
 . Incrementa a digestão e o funcionamento intestinal.
 . Tem ação antiinflamatória.
 . Favorece o fortalecimento do sistema imunológico.
. Ajuda a reduzir as convulsões epilépticas.
. Não forma produtos danosos ou subprodutos perigosos quando submetido ao calor no cozimento em temperaturas corriqueiras, como outros óleos vegetais.
. Uma colherada de coco pela manhã é um excelente remédio contra vermes intestinais.”

"O óleo de coco, desde que extraído a frio, possui os seguintes ácidos,   :
Ácido láurico, ácido mirístico, palmítico, oléico, caprílico, cáprico, linoléico, esteárico, capróico e araquídico.
Cerca da metade da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, seu principal ácido graxo, de cadeia média. Quando o ácido láurico chega aos nossos intestinos, é quebrado pela enzima lipase e se transforma em monolaurina, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. Isso porque a monolaurina é absorvida pelos intestinos, vai ao sangue e destrói a menbrana de lipídios que envolve os vírus,e também torna inativas bactérias, leveduras e fungos."

Pelo visto, a partir de agora o óleo de coco passa a ter presença obrigatória na alimentação de nossos filhos. Que bom que possa ser ele ao invés de um comprimido ou xarope!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Importância da água



A importância da água no nosso planeta é inigualável e significado de vida, dai a frase “água fonte de vida“, sendo também fundamental para o nosso organismo, a água tem um papel importante na nossa saúde , tendo a água diversas funções como:
* A água transporta pelo nosso organismo os nutrientes e os detritos celulares resultantes dos processos metabólicos. A água transporta também outras substâncias, como hormonas, enzimas e células sanguíneas.
* A água é um excelente solvente e meio de suspensão, muitas substâncias dissolvem-se ou chegam mesmo a estar suspensas, permitindo que existam reacções químicas para formar novos compostos. Estas propriedades facilitam também a eliminação das toxinas acumuladas no nosso organismo através da urina.
* Outro dos benefícios da água tem a ver com o seu efeito lubrificante nas nossas articulações. A desidratação nas cartilagens provoca movimentos abrasivos quando existe um qualquer movimento ósseo resultante de uma deficiente hidratação das extremidades ósseas.
* A água é um dos reguladores de temperatura do nosso organismo.
* A água é essencial para todos os processos fisiológicos de digestão, absorção assimilação e de excreção.

Distribuição da água no nosso organismo.

A quantidade de água que existe no nosso corpo varia com a idade, sexo, massa muscular e com a percentagem de tecido adiposo. Em pessoas saudáveis as variações da quantidade de água no corpo surgem no crescimento, aumento ou perda de peso, durante a gravidez e lactação. O total de água corporal varia de pessoa para pessoa, sendo esse valor afectado por diversos factores, como:
* Massa muscular: De 70% a 75% do peso corporal nos adultos é constituído por massa muscular, sendo esta constituída por 73% de água.
* Tecido adiposo: A percentagem de tecido adiposo no nosso organismo vai dos 10% aos 40% ou mais, contendo apenas 30% de água.
Por aqui se percebe que quando a percentagem de tecido adiposo aumenta no nosso organismo diminui a percentagem de água no mesmo. Para as pessoas que pretendem reduzir a quantidade de massa gorda no seu organismo a importância da água é fundamental sendo a mesma responsável pelo maior numero de fracassos de perca de peso, isto porque no metabolismo da gordura o organismo produz água, sendo que para cada 500 g de gordura degradada, cerca 550 g de água repleta de resíduos são produzidos. Para que essa água seja eliminada, evitando-se a sua retenção, há necessidade de se ingerir mais água, porém limpa, sem resíduos, para proporcionar o equilíbrio hídrico do organismo, garantindo o seu funcionamento de forma saudável dai a importância da água para perde peso. Sem uma hidratação adequada, o corpo fica inchado porque a concentração de sódio aumenta e é preciso compensá-la com retenção de líquidos. Para manter a hidratação do nosso corpo são necessários, no mínimo, 8 copos grandes de água por dia (cerca de 2 litros).
* Cérebro: Este será o maior choque para todos, pois o nosso cérebro é constituído por 85% de água e é por este motivo que existem muitas dores de cabeça que deixariam de existir com um pouco mais de água, principalmente nas mulheres. Não existindo água suficiente para o seu funcionamento o cérebro recorre ao intestino para repor a quantidade em falta, fantástica a forma de funcionamento do nosso organismo.
* Pulmões: 80% constituídos por água.
* Rins: 80%.
* Sangue: 79%.
* Coração: 77%.








 ps: Coloquei essa matéria porque percebo que grande parte das crianças, principalmente Autistas, não tem o costume de beber a quantidade suficiente de água. Cabe a nós, educadores e pais, criar esse costume. Um copo de água em jejum, ao acordar, limpa o organismo. Ao longo do dia, oferecer várias vezes água. Se houver resistencia, use a imaginação. Compre copos diferentes, dos personagens favoritos, com canudos diferentes.... !

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cuidar da saúde custa caro?

"Todos nós que vivemos numa sociedade capitalista sabemos o quanto custa cuidar da saúde: remédios, consultas particulares, exames médicos, planos de saúde, aconselhamento nutricional, terapia de reabilitação, entre muitos outros, são rotina na despesa doméstica de todas as famílias, não importa se é de baixa, média ou alta renda.
A maioria das pessoas têm uma boa noção de que ter saúde é bastante importante, e boa parte delas tem um conceito capitalista associado ao de saúde: “se é importante, deve então custar bastante dinheiro, certo?” Ou ainda, “saúde é para os ricos”.
O fato é que precisamos ter em mente uma coisa: além de usar os produtos e serviços da área médica, cuidar da saúde é um exercício muito particular de consciência e educação sobre o próprio corpo e mente. Certos problemas médicos nem os ricos podem escapar, porque a medicina não cura tudo.
O ponto chave nessa história é que não é necessário ter dinheiro para ter saúde, e mesmo quem tem dinheiro não consegue comprar saúde sempre que precisa. O segredo é a prevenção: evitar a doença é evitar a necessidade de um tratamento, e nenhum tratamento é igual a nenhum custo."

Para continuar lendo esse artigo, clique em   http://oconsultorfinanceiro.com/2010/04/cuidar-da-saude-custa-caro/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

ANTICANCER: PREVENIR E VENCER USANDO NOSSAS DEFESAS NATURAIS


"Todos temos um câncer dormindo em nós." Esta frase, estarrecedora para muitos, é o ponto de partida do livro Anticâncer, do médico e pesquisador francês David Servan-Schreiber. E, de maneira nenhuma, deve ser motivo de alarme; pelo contrário, é exatamente esta certeza que nos torna capazes de vencer essa doença – a maior causa de mortalidade no mundo ocidental.


É Servan-Schreiber quem explica: "como todo organismo vivo, nosso corpo fabrica células defeituosas permanentemente. É assim que nascem os tumores. Mas nosso corpo é também equipado com múltiplos mecanismos que lhe permitem detectá-los e contê-los. No Ocidente, uma pessoa em cada quatro vai morrer de câncer, mas três em cada quatro não morrerão. Para estas últimas, os mecanismos de defesa terão dominado o câncer".

O autor não fala somente como pesquisador. Em 1981, quando tinha apenas 30 anos, Servan-Schreiber teve câncer no cérebro. Foi tratado pelos métodos convencionais, e depois teve uma recaída. Foi então que decidiu pesquisar, para além dos métodos habituais, tudo que podia ajudar seu corpo a se defender. Na qualidade de médico, pesquisador e diretor do Centro de Medicina integrado à Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, teve acesso a informações preciosas sobre as abordagens naturais que podem contribuir para prevenir ou tratar o câncer. Hoje, ele vive em plena saúde há mais de sete anos. 

Esse livro é de leitura quase obrigatória para todos que querem viver com saúde e equilíbrio.

Robô ajuda crianças a identificar emoções

Eden Sawczenko se retraía quando outras meninas seguravam sua mão e ficava imóvel quando a abraçavam.
Neste ano, Eden, de quatro anos, que sofre de autismo, começou a brincar com um robô que ensina sobre emoções e contato físico.


"Ela está mais afetuosa com seus amigos e, agora, até toma a iniciativa de abraçar", afirma Claire Sawczenko, mãe da menina.
Eden frequenta uma pré-escola para crianças autistas em Stevenage, ao norte de Londres, onde pesquisadores levam um robô com feições humanas do tamanho de uma criança uma vez por semana para uma sessão supervisionada.
As crianças, cujos níveis de autismo variam de leve a severo, brincam com o robô por dez minutos, enquanto um cientista controla o aparelho por controle remoto.
O robô, chamado Kaspar, é programado para sorrir, franzir, rir, piscar e balançar os braços. Foi construído por cientistas da Universidade de Hertfordshire a um custo de 1.300 libras (R$ 3.475).
Kaspar ainda está em fase experimental, e os pesquisadores esperam que ele possa ser produzido em massa por um preço menor.
INTERAÇÃO
O robô faz poucos truques, como dizer: "Olá, meu nome é Kaspar. Vamos brincar". Ele ri quando encostam em suas laterais ou nos seus pés, levanta os braços e, se leva um tapa, põe as mãos no rosto e grita: "Ai, isso dói".
"Crianças com autismo não reagem bem às pessoas porque elas não entendem as expressões faciais", diz Ben Robis, pesquisador de ciências da computação na Universidade de Hertfordshire e especialista em autismo.
"Robôs são mais seguros para elas porque há menos a interpretar, eles são bem previsíveis", afirma.
Há projetos similares no Canadá, no Japão e nos EUA, mas a pesquisa inglesa é uma das mais avançadas. Até agora, cerca de 300 crianças com autismo já brincaram com Kaspar naquele país.
Especialistas sem ligação com o projeto afirmam que a ideia é promissora.
Para Abigael San, representante da Sociedade Britânica de Psicologia, é possível que as crianças transfiram o que aprenderam com o robô para suas casas.
Mas ela alerta que especialistas e pais não podem depender tanto assim de robôs.
"Não queremos que crianças com autismo fiquem muito acostumadas aos robôs. Elas precisam aprender a se relacionar com pessoas."
Kerstin Dautenhahn, pesquisadora da Universidade de Hertfordshire e responsável pelo projeto, diz que o robô também pode ser usado para crianças com síndrome de Down e outros problemas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Melancia

A nova paixão da Aninha é melancia.
Sendo assim, fui pesquisar quais são os benefícios dessa fruta:






"É leve, antioxidante e diurética, e fornece água e minerais essenciais para o correcto funcionamento do seu organismo.
Juntamente com o melão, é a rainha das frutas de Verão. Para além de ser muito refrescante (cerca de 90% da sua polpa é constituída por água), não engorda e tem imensas propriedades saudáveis, sendo rica em vitaminas (A, C e B) e minerais (cálcio, fósforo e ferro). 
O elevado conteúdo de licopeno faz da melancia uma arma muito poderosa contra problemas cardiovasculares e contra os radicais livres, substâncias nocivas que aceleram o envelhecimento das células, fazendo com que a pele perca firmeza e elasticidade.
Redução do risco de alguns tipos de cancro, em particular do pâncreas, pulmão, cólon e próstata (as suas sementes também ajudam a preservar a saúde da próstata, pelo que aconselha-se os homens a beber batidos de melancia com as sementes trituradas).
É um diurético excelente, uma vez que reduz a retenção de líquidos. Também tem propriedades depurativas porque ajuda a eliminar substâncias residuais através da urina. É indicada para pessoas que sofram de cálculos renais, ácido úrico elevado ou hipertensão."

sábado, 2 de abril de 2011

A esperança para o Autismo



No dia 02 de abril é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Neste dia haverá diversas manifestações para esclarecimento da população sobre esta síndrome. E até o dia 7 de abril, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Monumento às Bandeiras e o Viaduto do Chá em São Paulo, entre outros, receberão iluminação azul, a cor símbolo da campanha.

Autismo é uma síndrome caracterizada pela dificuldade de concentração e interação da pessoa acometida. "Este é um transtorno no neurotransmissor. O cérebro está alterado e tem neurônios mais curtos e com menos ramificações, por isso realiza menos transmissões de informações e tem uma menor conectividade com o cérebro", explica Dr. Estevão Vadasz, coordenador do Ambulatório de Autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Os sintomas afetam três áreas importantes do comportamento. Segundo o Dr. Estevão, são elas: transtorno na área de linguagem, dificuldades de socialização e sociabilidade, além de comportamento repetitivo e interesse restrito. É notado que o autismo afeta em maior parte os meninos. As estatísticas mostram que são de três a quatro garotos para cada menina. Porém, o sexo feminino apresenta quadros, geralmente, mais graves.
O tratamento adequado ajuda a melhorar a qualidade de vida das crianças. "Quanto mais cedo forem notados os sintomas, melhores serão os resultados dos procedimentos", garante o especialista. Para que a criança seja diagnosticada como portadora de autismo é imprescindível que os sintomas apareçam antes dos três primeiros anos de vida. "Se os mesmos surgirem após essa idade é caracterizado como outra síndrome", afirma o Dr. Vadasz.
O especialista revela que 70% da doença provêm de fatores genéticos. Não há um único gene responsável, é a combinação de vários que determina a síndrome. Hoje, autismo não tem cura, mas estudos sobre o assunto estão sendo feios. O Dr. Estevão Vadasz coordena um projeto de pesquisa voltado para a identificação de genes desencadeadores da síndrome. E está otimista. A idéia é usar células-tronco das próprias crianças, e diferenciá-las em neurônios, a fim de introduzi-las no sistema nervoso e reajustar o formato dos neurônios curtos.
Técnicas terapêuticas e pedagógicas são complementares aos demais tratamentos. Dr. Estevão recomenda três tipos delas: TEACCH, ABA e PECS. Esses procedimentos dizem respeito aos trabalhos pedagógicos e acompanhamento psicológico. Neles, imagens são utilizadas para ajudar as crianças a aprenderem e memorizarem ações e nomes de objetos. É importante lembrar que somente em casos raros o autismo é incapacitante.

Fonte: www.villadamulher.terra.com.br