segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DICAS PARA ESTIMULAR A FALA DA CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS

Sugerimos aqui algumas dicas para estimular a fala da criança de 0 a 6 anos, em ordem crescente dos acontecimentos/idade. Esperamos que você possa tirar o máximo de proveito destas informações para estimular o seu filho e ajudá-lo a falar melhor.  
Pois bem, os pais, irmãos e familiares devem conversar muito com a criança nas atividades da vida diária como por exemplo, durante a alimentação, higiene, o vestir e outras situações do dia-a-dia. Devem rir, cantar, brincar com a criança e contar-lhe estórias. Conforme a criança vai crescendo, devemos conversar com palavras simples, mas sempre falar corretamente evitando assim a “fala do bebê”.  
Precisamos aproveitar as refeições para brincar e dialogar com a criança; tentar achar tempo suficiente para que os atos da vida cotidiana sejam felizes e descontraídos. Brincar de esconde-esconde e dizer “vivas” é muito prazeroso e contribui para o bem da criança.   Brinquedos sugeridos nesta fase: bola de pano, cubos coloridos, bicho de pelúcia ou pano, pedaços de madeira, pequenos utensílios de cozinha.  
A criança vai evoluindo e então devemos ensinar palavras simples, repetir as sílabas que ela pronuncia, falar-lhe e contar-lhe pequenas estórias. Podemos usar palavras de relação como por exemplo antes, depois, na frente, atrás. Brinquedos sugeridos: cubos ou caixas para empilhar ou justapor, cubos ou pedras para manipular ou para colocar em um recipiente; brinquedos de rodinhas para puxar ou empurrar; bolas, figuras.  
É importante ainda pedir para a criança mostrar a sua boca, nariz e orelhas; deixá-la comer sozinha e sujar-se; deixar que brinque com água, areia; falar-lhe, dar explicações simples, mostrar-lhe figuras, dando seus nomes.  Brinquedos sugeridos: água e areia, livros (revistas velhas), bolas, bonecas.
Podemos ainda estimular a capacidade de observação da criança através de figuras, livros; ajudá-la a reconhecer e chamar pelo seu nome objetos de uso cotidiano, a identificar as partes do corpo, a comparar tamanhos pequeno e grande e as posições de pé ou sentado. Dar a criança ordens simples como por exemplo pegue isto..., faça aquilo...  e fazê-la participar, dentro de suas possibilidades, nas tarefas domésticas. Brinquedos sugeridos: papel, lápis, giz, jogos para montar, objetos em miniatura (carro, modelos), utensílios domésticos.  
Normalmente a criança de 3 anos já pode freqüentar a escola (maternal) e isto é muito bom. Devemos estar atenta apenas quanto a harmonia das atividades feitas na escola e em casa pois a criança precisa de tempo para descansar e colocar em prática o que aprendeu na escola. 
Não podemos deixar de ouvir a criança falar, ouvir suas histórias, responder suas perguntas e conversar com ela utilizando uma linguagem mais variada. A criança vai crescendo e nós podemos fazer com que ela conte os objetos (noção de quantidade) e reconheça cores. Ensinaremos a conhecer gritos de animais, frutas, alimentos e árvores; a cantar músicas infantis e recitar versinhos. Podemos ainda ensiná-la a responder perguntas simples, a tocar instrumentos simples como pandeiro, triângulo e pedir para executar certas atividades interessantes e simples.  
Por fim, daremos a possibilidade de inventar jogos, criar brinquedos inesperados e a colecionar; observar e ouvi-la a descrever coisas e situações. Podemos responder a todas as perguntas, mesmo que sejam embaraçosas e pedir-lhe para executar certas atividades interessantes e simples. Boa Sorte!

Texto escrito por: Magda Denise Duarte
              Fonoaudióloga CRFA 5426
              Especialista em voz CFFA 1346/01
              Mestre em Ciências pela UNIFES

sábado, 29 de janeiro de 2011

Dificuldade nas atividades - RESPOSTA

Oi gente! Desculpa a ausência!
Hoje venho aqui esclarecer uma dúvida da mãe MAYSA, que nos escrever no post sobre Alfabetização e Autismo.

Maysa, obrigada por escrever para a gente!
A frustração do seu filho pode estar ligada à grande expectativa de que ele acerte o exercício proposto. Converse com as professoras, e explique a necessidade de comemorar QUALQUER rabisco ou iniciativa de escrita/desenho que seu filho venha a fazer. O reforço positivo nesse momento é muito importante!

Ligue o som, bata palmas, cante parabéns.. VALE TUDO! O importante é fazer com que seu filho volte a sentir prazer nesse tipo de atividade, e que com o tempo, progrida nesse aspecto.

Tente esse método do reforço positivo! Qualquer coisa, entre em contato comigo pelo e-mail para trocarmos maiores informações e dicas!

Espero ter ajudado!

Fga. Marcela


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Os 10 alimentos mais saudáveis do mundo

Recebi esse texto de um amigo. O melhor desses alimentos, é que são absolutamente livres de glúten e caseína!

OS  10  ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS DO MUNDO
 
O nutricionista e psicólogo americano Jonny Bowden  esteve no ano passado  no Brasil para lançar o livro "As Refeições mais Saudáveis do Mundo".
Com doutorado em nutrição pela Universidade Clayton pela Saúde Natural, ele se dedica há mais de duas décadas  à pesquisa dos alimentos e aqui enumera quais são os dez mais saudáveis do mundo e que deveriam fazer parte do nosso cardápio            diário: 
1-  Sardinha:
é rica em proteínas e possui minerais essenciais,  como magnésio, ferro e selênio, que têm ação anticancerígena. Esse tipo de peixe também ajuda o organismo a liberar o mercúrio e tem altas concentrações de Ômega 3, um tipo de  gordura "boa", essencial para o funcionamento do cérebro, do coração e  para a redução da pressão arterial. As sardinhas são chamadas de "comida saudável em lata" por Bowden, que aconselha que sejam compradas as preservadas no próprio óleo ou em azeite, quando não puderem ser consumidas frescas. 2-  Repolho:
as folhas do vegetal contêm grandes concentrações de substâncias antioxidantes e anticancerígenas chamadas de indoles e sulforafanos. Uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos EUA, apontou que o sulforafano é a substância  química encontrada em plantas que mais eleva o nível de enzimas  anticancerígenas no organismo. 
 
3- Folha de beterraba:
geralmente jogada fora, é rica em vitaminas, minerais e   antioxidantes. Contém carotenóides, pigmento natural dos vegetais que ajuda a proteger os olhos contra o envelhecimento. Bowden também afirma que a  beterraba em si também é um dos alimentos mais ricos que existem. As folhas  podem ser comidas cruas na salada ou refogadas, como espinafre. 
 4- Açaí:
em suco ou misturado à comida, como é feito no norte do país, o açaí é uma das frutas com maior concentração de antioxidantes. Também é rica em gorduras monoinsaturadas e  poliinsaturadas, que são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim e na prevenção de doenças cardíacas. Para Bowden, os brasileiros que não consomem a fruta freqüentemente desperdiçam a benção que  a natureza lhes proporcionou.
 
5- Goiaba:
rica em fibras, minerais e vitaminas. Também possui grandes quantidades de licopeno, o mais antioxidante entre todos os carotenóides. O licopeno auxilia na prevenção do câncer de próstata e reduz os riscos de surgimento de catarata e  doenças cardiovasculares.
 
6- Cereja fresca:
tem altas concentrações de antocianina, um antiinflamató rio natural. Deve ser comida ao natural ou misturada com iogurte ou vitaminas. 
 7-Chocolate meio-amargo:
rico em flavanóides, que diminuem a pressão sangüínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório, tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos  do organismo.
 
8-  Frutas oleaginosas:
são as castanhas, as nozes e as amêndoas. Bowden afirma que todas trazem inúmeros benefícios, apesar do elevado teor calórico. Possuem muitos minerais,  proteínas e altos níveis de Omega 3 e Omega 9.
 
9-  Canela:
ajuda a controlar o nível de açúcar e de colesterol no  sangue, o que previne o risco de doenças cardíacas. Para usufruir dos benefícios da especiaria, basta polvilhar um  pouco de canela em pó no café ou no cereal matinal.  
10-  Semente de abóbora:
é uma grande fonte de magnésio. Esse mineral é tão importante, explica Bowden, que estudiosos franceses concluíram que homens com altas taxas de magnésio no sangue têm 40% menos chances de sofrer uma morte prematura do  que aqueles com baixos índices. Para consumi-las, toste-as no forno e coma-as por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.
 

Cristina



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alfatebização e Autismo

Alfabetizar crianças com Autismo é uma tarefa bem dificil! Lidamos com vários fatores dificultadores, como: dificuldade de atenção, alteração de controle motor, mudança de humor repentina, necessidade de estar sempre em movimento...

Já fiz VÁRIOS cursos sobre o tema e uma das coisa mais importantes que eu aprendi é: usar sua imaginação e levar em consideração as preferencias da criança!

Como exemplo, tenho um paciente que ADORA animais. Ele é completamente fascinado por todos os bichos, e qualquer material que eu levo desse tema é sucesso garantido!
Sendo assim, casei sua paixão por animais com os adesivos, e foi sucesso garantido!


O exercício foi o seguinte:
ele escolhia qual animal queria (dentre uma cartela de adevisos), ele mesmo colava (ótima forma de trabalhar controle motor fino e orientação espacial), e eu fazia as letras pontilhadas! Ele passava a caneta por cima, repetindo junto comigo qual era a letra!
SUCESSO TOTAL!

ps: Percebam que a galinha está escrito errado! Esse paciente sempre que lê LI troca por H! Essa é mais uma forma de eu avaliar suas trocas e poder trabalha-las!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Importância do café da manha para as crianças

Estudo internacional inédito garante que o hábito de tomar o café da manhã ajuda a emagrecer, além de melhorar o humor, a concentração e o raciocínio .

Parece brincadeira, mas a refeição mais importante do dia também é a mais subestimada, esquecida e negligenciada. Mas isso não é segredo para ninguém. Assim como dizer que cigarro faz mal à saúde, que é bom fazer exercícios físicos regularmente, que a alimentação deve ser pobre em gorduras saturadas e trans... O problema é colocar em prática todo esse conhecimento e deixar de lado velhos costumes.

Pois saiba que o esforço para mudar vale a pena. O desjejum fornece os primeiros alimentos que irão nutrir e propiciar o combustível necessário para encararmos mais uma jornada diária. Isso é importante, porque durante o sono o corpo gasta energia para manter os órgãos funcionando. E esse consumo abaixa os níveis de glicose no sangue (ou seja, o açúcar que fornece energia para começarmos bem o dia). Talvez por essa razão, muita gente ainda acredite que, ao pular essa refeição, o organismo irá receber menos calorias e, assim, emagrecer. Puro engano.

Na verdade, ocorre o contrário. “Após três a cinco horas sem se alimentar, o organismo entende que precisa acionar um mecanismo automático para economizar energia e proteger-se da inanição”, explica Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Essa explicação é histórica. Quando o homem vivia na época das cavernas, passava, vez ou outra, por períodos caracterizados pela escassez de alimentos e seu corpo, muito sábio, desenvolveu um sistema para armazenar energia, caso ela faltasse.

Dessa maneira, o ritmo orgânico (o metabolismo) desacelera para não gastar combustível em excesso, permanecendo lento ao longo de todo o dia. Ou seja, o gasto energético do indivíduo torna-se bastante vagaroso, favorecendo o estoque de gordura.

Por outro lado, segundo estudos realizados no mundo todo, quem faz questão de tomar o café da manhã acelera o metabolismo, contribuindo para a queima de calorias e o emagrecimento. As pessoas evitam beliscar, pois não sentem fome fora de hora. “Elas também não exageram no almoço”, explica Vivian Ellinger, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).

CRIANÇAS QUE PULAM A REFEIÇÃO MATINAL PODEM PERDER OS DENTES DA PRIMEIRA DENTIÇÃO MAIS CEDO PELO DESENVOLVIMENTO DE CÁRIES
Aliás, um dos principais estudos nessa área, publicado pelo Journal of Obesity Research (Jornal de Pesquisa em Obesidade) dos Estados Unidos, expressa preocupação com as iniciativas tomadas para a perda de peso em curto tempo, como a de pular o café da manhã. Analisando os hábitos de vida de pessoas que haviam emagrecido pelo menos 13 quilos e mantiveram o peso por longos períodos, pelo menos por um ano, os pesquisadores tiveram uma revelação surpreendente: este grupo não abria mão de uma boa refeição pela manhã. Cerca de 79% dos participantes da pesquisa disseram tomar café da manhã diariamente. No entanto, 90% faz a refeição pelo menos quatro vezes por semana. Os pesquisadores acreditam haver uma relação entre tomar café da manhã regularmente e um maior envolvimento em atividades físicas, o que colabora imensamente com a perda e/ou manutenção do peso.

Evidentemente, o hábito do desjejum não é suficiente para garantir quilos a menos, saúde e vida longa. Mas é um dos fatores que, aliado a outras iniciativas, como dieta pobre em gorduras saturadas (nocivas à saúde, encontradas em alimentos de origem animal, como carnes e derivados do leite integral) e trans-insaturadas (presentes em biscoitos, bolos, frituras), a prática de uma atividade física regular, o não tabagismo, entre outros, colabora para uma vida mais saudável.

O DESJEJUM FICA COM 1/4 DA ENERGIA QUE DEVEMOS INGERIR E DEVE SER CONSTITUÍDO, PRINCIPALMENTE, DE CARBOIDRATOS — COMO PÃES E CEREAIS — POIS SÃO FONTES DE ENERGIA. AS PROTEÍNAS TAMBÉM SÃO FUNDAMENTAIS E PODEM SER CONSUMIDAS POR MEIO DE DERIVADOS DO LEITE DESNATADO

O banquete ideal
Quem nunca ouviu a afirmação: tenha o café da manhã de um rei, o almoço de um príncipe e o jantar de um mendigo? Alguns especialistas dizem que nas primeiras horas do dia, o metabolismo do corpo é mais acelerado, colaborando para a queima de calorias. O certo é que com o cair da tarde ele desacelera, tornando a queima de combustível mais lenta, pois o organismo está se preparando para o sono. Neste período, o hormônio do crescimento começa a ser liberado, mas nos adultos, que não crescem mais, seu papel é reduzir a gordura e aumentar a massa muscular.

Embora não haja comprovação científica, acreditase que, se houver grande ingestão de açúcar no jantar, a ação desse hormônio pode ser inibida por conta da elevação do nível de glicose no sangue. Segundo o nutrólogo Durval Ribas Filho, o jantar deve representar de 5% a 10% das calorias consumidas no dia. Já o percentual para o café da manhã fica em torno de 20% a 30% do total. “Em tese, o desjejum fica com um quarto da energia que devemos ingerir e deve ser constituído, principalmente, de carboidratos (como pães e cereais), pois são fontes ricas de energia”, explica o médico. Os especialistas sugerem que se dê preferência às opções integrais, ricas em fibras insolúveis — substâncias que ajudam a equilibrar as funções intestinais e promovem saciedade prolongada. As proteínas também são fundamentais e podem ser consumidas por meio de derivados do leite desnatado, como requeijão, queijo, iogurte ou o próprio leite com achocolatado ou café. “A cafeína é estimulante e melhora a capacidade de raciocínio”, explica Durval Ribas Filho.

QUEM NUNCA OUVIU A AFIRMAÇÃO: TENHA O CAFÉ DA MANHÃ DE UM REI, O ALMOÇO DE UM PRÍNCIPE E O JANTAR DE UM MENDIGO?

Até as gorduras precisam estar presentes para garantir energia. Mas isso não significa ter uma mesa farta de guloseimas sem valor nutritivo. Como em qualquer outra refeição, é importante a busca por alimentos saudáveis. Nas prateleiras, por exemplo, já podem ser encontradas margarinas livres de gorduras trans. E mesmo a manteiga pode ser consumida com moderação. “Uma dica é substituí-las pelo azeite de oliva com teor de acidez menor que 0,5, pois é menos industrializado e tem maior quantidade de ácidos insaturados (gorduras do bem, que ajudam a limpar as artérias do LDL, o colesterol ruim)”, ensina.

CARDÁPIO PARA TODOS OS GOSTOS
Seja qual for a sua necessidade calórica e nutritiva, comece o dia com uma alimentação saudável e saborosa. É certo que há variação na dieta se considerarmos o estilo de vida, as condições de saúde e as características físicas individuais. Para ajudá-lo a sempre ter um café da manhã balanceado, o nutrólogo Durval Ribas Filho propõe três sugestões.
Confira:
STANDARD – deve ter um carboidrato (pão, cereal ou biscoito), um laticínio (leite, iogurte, queijo, requeijão) e uma fonte de gordura (manteiga, margarina ou um fio de azeite extra-virgem). Dê preferência aos carboidratos integrais, pois tiveram seus compostos nutritivos preservados no processo de industrialização.
LUXO – além dos componentes pertencentes aos grupos alimentares do tipo standard, agregue uma fruta de sua preferência ou mesmo um suco natural e mais uma fonte de proteína, como uma fatia de peito de peru ou um ovo pochet (cozido em banho-maria, sem adição de óleos).
SUPERLUXO – para ser ainda mais saudável, acrescente uma porção pequena de nozes (avelãs, castanhas, amêndoas), pois têm gorduras insaturadas, benéficas ao coração.

Crianças saudáveis
Ficar em jejum ou comer pouco nas primeiras horas do dia pode afetar o desempenho intelectual e as capacidades de concentração, reflexo e raciocínio e ainda contribuir para a irritabilidade e o mau humor. Em relação à garotada e aos adolescentes, não é diferente. Estudo realizado com escolares pelo estado de Minnesota (EUA) concluiu que as crianças que faziam a refeição matinal antes das aulas tinham melhor rendimento nas matérias que envolvem cálculos e leitura. Elas demonstraram ainda melhor humor, comportamento e habilidade de concentração, além de mais saúde — uma vez que visitaram menos a enfermaria da escola.

A falta constante do café da manhã, segundo Carlos Nogueira de Almeida, diretor do departamento de nutrologia pediátrica da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), pode desencadear nos pequenos um processo chamado de cetoacidose que provoca desânimo, moleza e inaptidão física. O quadro passa muitas vezes despercebido e só aparece no baixo rendimento escolar.

Mesmo comendo menos do que os adultos, o cardápio das crianças deve ser completo, com carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais. O biscoito recheado e as guloseimas em geral são grandes fontes de gordura trans, sendo prejudiciais à saúde. “Mas um pedaço de bolo está liberado, desde que sem recheio”, sugere Durval Ribas Filho.

DESVENDE ALGUNS MITOS:

UM COPO DE LEITE COM CAFÉ É SUFICIENTE.
Não é bem assim. Um bom desjejum precisa ser balanceado com alimentos de todos os grupos (carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais).

DOCES SÃO PROIBIDOS NO DESJEJUM.
Em termos. Um jovem saudável que faz alguma atividade física pela manhã pode comer uma porção de biscoitos, um pedaço de bolo. Já para um adulto acima do peso que passará o dia todo sentado em um escritório não é aconselhável.

AS CRIANÇAS PODEM SUBSTITUIR O LEITE POR UM ACHOCOLATADO PRONTO.
Segundo a endocrinologista Vivian Ellinger, da Sbem, essas bebidas trazem em sua composição somente o soro do leite e não a sua proteína, importante para o desenvolvimento na fase infantil.

TORRADA É MAIS SAUDÁVEL DO QUE PÃO.
Na verdade, elas têm os mesmos nutrientes. A não ser que se opte pelas integrais e livres de gorduras.

CAFÉ PRETO: TOMÁ-LO OU NÃO?
Às vezes mocinho, às vezes bandido, o café é objeto de estudo desde que se comprovou seus efeitos estimulantes no cérebro por conta da cafeína. No entanto, a bebida contém mais de mil substâncias. Entre elas estão os antioxidantes, que, aliás, são encontrados em maior quantidade no café do que no chá verde. Mas para que essas propriedades sejam preservadas, a água do preparo não pode ultrapassar os 90° C e nem ser fervida. Ingerido no período da manhã, segundo os especialistas, ajuda a melhorar o raciocínio e há estudos que comprovam seu poder de afastar a depressão. Ou seja, ele pode jogar a favor de sua saúde desde que tomado moderadamente. “De quatro a seis xícaras, no máximo, distribuídas ao longo do dia”, aconselha o nutrólogo Durval Ribas Filho. No entanto, em relação à garotada, algumas orientações devem ser seguidas. Segundo Carlos Nogueira de Almeida, pediatra e nutrólogo, “a cafeína atrapalha a absorção de ferro em crianças menores de seis anos”. Após essa idade, o consumo está liberado desde que não seja exagerado.



Você pode estar pensando que tudo isso é muito bom, porém no seu dia-a-dia não há nada que faça seu filho comer nas primeiras horas do dia. Os especialistas garantem que a criançada costuma copiar o comportamento dos pais. Se você tem o hábito de sentar-se à mesa na refeição matinal, seu filho será motivado a fazer o mesmo. “Tem criança que toma o café em pé e a mãe ainda exige que se alimente bem”, aponta o endocrinologista Walmir Coutinho, professor associado de endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).

UMA PESQUISA REALIZADA PELA FACULDADE DE MEDICINA DE BAYLOR, NOS ESTADOS UNIDOS, SUGERE QUE ADOLESCENTES QUE PULAM O CAFÉ DA MANHÃ TÊM DUAS VEZES MAIS PREDISPOSIÇÃO À DEFICIÊNCIA DE FERRO
O ideal é que esse tempo seja agradável, tranqüilo e cativante para a garotada e toda a família. Desligue a TV, pois ela dispersa a atenção, provoca estresse e, dependendo da programação, pode até alterar o apetite.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Intoxicação X Autismo

Oi Gente!
Já faz tempo que a Cristina tem me falado sobre a relação do Autismo e intoxicação de metais pesados, mas confesso que ainda nao tinha sentado e estudado sobre o assunto.
Ontem a noite comecei minha pesquisa sobre esse assunto e cá estou eu, completamente CHOCADA! Nosso organismo é exposto a tantos contaminadores que até perdemos a conta!

Olha só esse texto:

"Em diferentes debates científicos sobre o autismo e meios de comunicação, se tem falado de uma epidemia dentro do espectro autista. Podemos encontrar uma criança autista nascendo a cada 3 horas, segundo relatos no estado da Califórnia.

O que está acontecendo?
Uma das respostas mais fortes, dadas pelos cientistas, é que o risco ambiental nesta doença é igual ao risco genético.

Ao se falar em risco ambiental, devemos considerar 3 aspectos principais:

1- uso indiscreminado de antibióticos;

2- Vacinas múltiplas;

3- Contaminação química: Metais pesados e outros contaminantes

O que são metais pesados?

São metais de alto peso molecular que entram no organismo por inalação, ingestão ou exposição cutânea. São bioacomulados, que se podem unir a moléculas dentro do organismo e por serem de difícil excreção, vão passando através da cadeia alimentar; e quando os metais entram e se acomulam nos tecidos do organismo, mais rápido do que o organismo pode excretar, é criado um estado de intoxicação desenvolvendo assim danos aos tecidos e células nervosas.

Com certeza, estamos expostos aos metais pesados, mas a fragilidade nas crianças autistas e TDHA, são maiores, mas por que é tão alta?

Podemos citar diversos fatores :

Sistema imunológico comprometidos
Existem danos nas vias de detoxificação
Bio-acumulação de toxinas multiplas ( amalgámas dentárias.. )
Alta exposição ( vacinas, pintura de unha -esmalte...)
Exposição em fases críticas ao nascimento( pre e pos natal)

Como saber se seu filho tem intoxicação com metais?

Existem muitas possíveis manifestações, porém é difícil reconhecer pela simples observação, pois se requer uma analise de metais no cabelo. Exame que comprova estes contaminantes, principalmente o mércurio, alumínio, chumbo, cobre.

Estas intoxicações, se expressam em grande quantidade no comportamento dentro do espectro autista.

Como podemos eliminar os metais pesados?

Através de uma técnica chamada quelação, que consiste na remoção por meio de um quelante (íon químico) , fazendo com que estes, sejam excretados na urina e nas fezes.

A relação do Mércurio, como todos os outros são feitos através de um longo período, mas, com um tratamento nutricional e médico, podemos notar melhora na atenção, linguagem e motricidade, a fase do tratamento.
Os metais pesados e suas fontes principais de intoxicação, estão descritos na tabela abaixo:

Metal tóxico
Fontes principais
Aluminio (não é metal pesado)Latas, utensilios de cozinha, antitranspirantes, antiácidos

AntimonioUsado en pijamas, sabão, tendas resistentes ao fogo. Produtos antiparasitários

ArsénicoComo arsenato de cobre em conservadores de madeira para jogos infantis. fumaça de cigarro

CadmioPigmentos, pinturas, pilhas recarregáveis

NíquelBotões,zippers, instrumentos odontológicos. fumaça de cigarro

EstanhoPastas de dentes, pinturas corrosivas de embarcações marinhas provocando intoxicação de peixes e mariscos

ChumboAltamente tóxico!: provoca dano cerebral e do sistema nervoso.
Pinturas, combustão de hidrocarburadores. Agua em tubo de chumbo (parte hidrica em construções antigas )

MercurioAltamente Tóxico! Tanto a forma inorgánica como orgánica .
Pode cruzar a placenta e penetrar no cerebro do embrião provocando dano cerebral severo.
Mercurio inorgánico: minerio, incineração de dejectos médicos. Atividades industriais.
Mercurio orgánico: Consumo de salmão, atum, Amalgamas dentárias da gestante que passa para o feto.

Etilmercurio como conservante em vacinas principalmente múltiplas."

Realmente, a dieta SGSC é só o primeiro passo...


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Desintoxicação de Metais Pesados

Uma das coisas que mais escutamos é que o autismo está ligado à intoxicação por metais pesados. Como esse tipo de intoxicação faz mal para qualquer pessoa, autista ou não,  o melhor que temos a fazer é procurar maneiras de eliminá-la.
Não são muitas coisas que estão ao nosso alcance, mas pequenas mudanças já ajudam.
Aqui em casa, há muitos anos já eliminei panelas de alumínio. O que muita gente não presta atenção é que o alumínio está presente em várias outras coisas. Quer um exemplo? Desodorantes. A grande maioria tem alumínio em sua composição. Para ser sincera, o único desodorante que achei, que não tem alumínio, é o Nívea spray. Mas prestem atenção, é o spray, não o aerosol.
E o mercúrio, já pensaram? Com a grande quantidade de garimpos em Minas Gerais, imaginem como estão nossas águas!
Existem maneiras de quelar esses metais no organismo. Me parece que a homeopatia tem algumas opções.
Eu optei por levar a Ana numa clínica de terapia quântica aqui em Belo Horizonte, que faz um trabalho parecido com o que ela faz quando vai aos EUA.  Na semana passada ela fez a desintoxicação do alumínio e, ontem, ela fez um programa de desintoxicação de todos os metais pesados . A princípio ela ia fazer a desintoxicação do mercúrio, mas o Orestes, responsável pela clínica, achou melhor fazer de todos de uma vez. Ela fica com os pés numa bacia com água, sal  e um aparelhinho ligado a um computador, por 40 minutos. A princípio a água está branca, mas ontem, quando ela acabou, a água estava da cor de Coca Cola. Logo depois que ela acabou, mais ou menos quinze minutos, já estavam se formando depósitos de cor marrom, no fundo da bacia. Eu também fiz para ver como ficava, e a minha água ficou bem mais clara.
Ela está fazendo outros tratamentos de desintoxicação e de reposição de minerais lá. Em março eles já devem ter o teste de alergias alimentares por terapia de freqüência. Esses tratamentos são importantes para todos os tipos de doenças auto imunes.
É assim, passo a passo...

Cristina

Se quiser mais dicas, veja nesse blog a página "DESINTOXICAÇÃO".

KEFIR DE ÁGUA - PROBIÓTICO

A Organização Mundial de Saúde define probióticos como “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro”  (FAO/WHO, 2001).
O uso de  probióticos é considerado muito benéfico para crianças com autismo, devido aos vários problemas intestinais que elas apresentam.
Nesse final de semana ganhei, de um amigo, vários grãos de Kefir de água, que é um probiótico super completo. Ele é obtido a partir de alguém que o tem, não é comercializado.
Os probióticos comprados em farmácias são mais caros e não têm a composição tão rica como a deste probiótico que é cultivado em casa .
O kefir de água tem os seguintes microorganismos: Lactobacillus brevis, Lactobacillus casei rhamnosus, Lactobacillus alactosus, Lactobacillus casei casei, Lactobacillus pseudoplantarum, Lactobacillus plantarum, Streptococcus lactis, cremeris Streptococcus, Leuconostoc mesenteroides, florentinus cerevisiae, Saccharomyces pretoriensis, Kloeckera apiculata, lambica Candida , valida Candida. 
 (Fonte Dolores Peñalver-Sánchez , que tem várias informações interessantes)
O kefir previne putrefação intestinal, que é a causa de distúrbios múltiplos e
contribui para a depuração do organismo. Ele não altera o processo digestivo.
Li vários sites sobre o kefir de água e existem informações contraditórias como manipular ou não com utensílios de metal, comer ou não os grãos, usar mel ou não na água. Mas me parece que não existe problema algum com o metal, o mel e os grãos.
Um bom site é o www.kefir.50webs.org/. Mas é bom que cada um procure o que achar melhor.
O meu está sendo feito com açúcar mascavo.  Coloco 2 colheres de sopa de grãos de kefir em 1 litro de água mineral previamente misturada a 2 colheres de sopa de açúcar mascavo.  Deixo descansando 24 horas e depois tiro a água fermentada, passo uma água nos grãos e começo tudo de novo.
 Nos EUA eles costumam colocá-lo em água de coco, mas tenho um pouco de medo, porque a água de coco é um meio muito fértil para o desenvolvimento de bactérias nocivas também. No YouTube existem vários vídeos ensinando a fazê-lo.
Um bom vídeo é o  coconut water kefir with Steve Jacobson www.culturedprobiotics.com

 Cristina

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Autismo e Afetividade

L.S, 3 anos, durante uma consulta com sua mae Deise de Andrade Santos, 28, no ambulatório de autismo do HC
Com três anos, L.S. ainda não fala, mas sua mãe, Deise, 28, tem esperança de que ele desenvolva essa capacidade.

L.S, 3 anos, durante uma consulta com sua mae Deise de Andrade Santos, 28, no ambulatório de autismo do HC
Seu filho é autista. Anda pela casa de olhos fechados e passa muito tempo girando o corpo. Quando quer algo, L.S. agarra a mão de Deise para comunicar seu desejo.
"Ele é muito carinhoso, sempre retribui os meus beijos e abraços. E percebe quando estou triste, chega até a parar de comer", diz.
A dona de casa Joana também testemunhou um ato de empatia por parte de seu filho, Tiago. Autista de grau moderado, o jovem de 25 anos percebeu que a mãe estava abalada com a morte de um parente e quis confortá-la: "Ele oferecia a camiseta dele para secar as minhas lágrimas", conta.
Ainda que não se saiba se a troca de afetividade entre mãe e filho seja mera imitação de gestos por parte do autista, há pesquisas que contradizem a ideia comum segundo a qual os autistas são frios e alienados.
Um estudo conduzido na Queen's University, Canadá, com 15 crianças autistas, avaliou a capacidade que elas tinham para contar e sustentar uma mentira.
Os pesquisadores perceberam que 12 dessas crianças eram capazes de contar "mentiras piedosas", cujo objetivo é não desapontar as expectativas dos outros.
Quando recebiam um presente que não gostavam (um sabonete, no teste), eles mentiam para não magoar quem os havia presenteado.

NEM TÃO RÍGIDOS
Para Gustavo Giovannetti, psiquiatra da Unifesp, a habilidade que os pesquisadores detectaram não pode ser generalizada para todos os espectros de autismo, muito menos para casos mais severos, mas confirma teses mais atuais a respeito do tema.
"O que a pesquisa mostra é que o desenvolvimento dos autistas não é tão fechado e que seus sintomas não são assim tão rígidos", afirma.
Segundo o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do ambulatório de autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, o mérito do estudo é desafiar o senso comum sobre a frieza dessas pessoas.
"É preciso acabar com esse mito de que autistas não têm afetividade. O que eles têm é dificuldade para demonstrar sentimentos por causa de suas limitações em se comunicar", diz.
A reportagem da Folha visitou na sexta-feira (15) o ambulatório em que o médico atende no HC, em meio a atividades lúdicas como a presença de contadores de história e cães terapêuticos.
Um de seus pacientes, o adolescente F.V., 15, estava acompanhado pela mãe, Angela. "Ele começou a ficar agressivo. Bate em mim e quebra tudo se não é atendido. Não tenho mais força para controlá-lo. Já pensei até em interná-lo", desabafa.
Vadasz afirma que mesmo o comportamento agressivo de F.V. é uma prova de que ele tem emoções.
"A raiva é uma demonstração de seus sentimentos e de sua frustração por não conseguir exprimir um desejo."
Um diagnóstico precoce, diz o médico, pode melhorar as perspectivas de jovens autistas: "Quanto mais cedo a criança for tratada, maiores as chances de desenvolver capacidades de interação".
Sinal que pode ser promissor para o pequeno L.S., que ainda não consegue falar.
"Ele é muito novo ainda, quem sabe até os seis anos não seja capaz de desenvolver a comunicação verbal?", afirma o médico.

Reportagem retirada do site: folha.uol.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os malefícios da COCA COLA

 
Já imaginou o que acontece com seu organismo depois de tomar uma Coca-Cola geladinha?
Veja aqui, passo-a-passo, o que ocorre após ingerir Coca-Cola.
Você já imaginou porque a Coca-Cola te deixa alegre? É porque ela te deixa meio "alto", se é que vocês me entendem. Eles tiraram a cocaína da fórmula há quase 100 anos, sabe porque? Porque ela era totalmente redundante.
10 minutos- Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.
20 minutos - O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).
40 minutos - A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
45 minutos - Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
60 minutos - O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
65 minutos - A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.
70 minutos - O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e/ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.

Isso tudo será seguido por uma enorme falta de cafeína em poucas horas. Menos de duas, se você for fumante.

Cutículas: tirar ou não?

Hoje a dica é para as mães de plantão!
Já que estamos sempre falando de saúde, a dúvida de tirar ou não as cutículas na hora de fazer as unhas é uma questão considerável!

Uma pessoa usa tanto as mãos, ao longo de cada dia de sua vida, que fica fácil esquecer o quanto os dedos e unhas são importantes. Sem unhas saudáveis, porém, os sensíveis dedos perdem a única blindagem de que dispõem contra o uso e abuso diário. E unhas fortes e sem dores requerem cuidar bem das cutículas.

As cutículas são uma parte frequentemente esquecida da anatomia humana. Esse pequena faixa de pele existe na base de cada unha da mão e do pé, e sela o ponto de conexão entre as unhas e o corpo. Com a mudança dos hábitos de higiene pessoal nas diversas culturas, muita gente desenvolveu o hábito de cortar as cutículas. O mais comum é que isso seja realizado como esforço para melhorar a beleza pessoal, como parte de um tratamento rotineiro de manicure. Mas muita gente rói ou cutuca as cutículas, quando está distraída ou nervosa. Os dois hábitos podem ser problemáticos.

Cortar as cutículas em nome da beleza pode ter consequências adversas. Roer as cutículas faz com que os cortes e rasgões resultantes se encham de bactérias, o que tampouco melhorará a saúde das unhas. Muitos médicos estão convencidos de que cortar cutículas e outras formas de maltratar as unhas aumentam as chances de inflamação ou infecção.

Além disso, cortar as cutículas pode fazer com que a condição geral dos dedos e mãos se deteriore. Algumas pessoas desenvolvem infecções agudas ou crônicas na base das unhas, que requerem tratamento médico. E aqueles que passam por infecções repetidas podem terminar com unhas tortas, encravadas ou irregulares.

Ok, o ideal então é hidratar bastante a região, e ontem sai a procura do melhor creme para as catículas. Segundo indicaçoes, comprei a "Cerra Nutritiva Unhas e Cutítulas GRANADO", (achei na ARAÚJO, por $14,60) que me surpreendeu. Tem um cheiro delicioso e não deixa a unha oleosa, você nem nota que passou! A indicação é de passar de 2 a 3 vezes por dia!


sábado, 15 de janeiro de 2011

A importância do BRINCAR no Autismo


A brincadeira é a linguagem das crianças. Pela brincadeira se pode aprender a interação social, trabalhar a atenção, seqüências, habilidades, solucionar problemas, explorar sentimentos, desenvolver causa e efeito, estimular a criatividade. Com a falta de interação social, comunicação e problemas no comportamento, muitos autistas vão necessitar de ajuda para estabelecer uma relação com outras crianças e muitos não sabem brincar, o que precisa ser ensinado.

Para começar escolha algo que funcione com o autista, o que chamaria a sua atenção (dinossauros, tubarão, fadas, jogos, bola). Deixe a criança iniciar a brincadeira, fazer uma escolha. Se a criança recusar a sua presença na brincadeira comece apenas observando-a brincar, depois introduza comentários ("nossa, este carro é bem veloz!"). Não se preocupe se a criança ignorar seus comentários, continue a introduzi-los aos poucos.
 
Ajude a criança a engajar-se na comunicação recíproca na brincadeira. Exemplo: a criança está brincando com um carrinho. Você pode pegar outro carro e dizer: "este carro amarelo corre melhor que o azul. Vou mostrar! Cadê o azul? Ah! aqui está". (Pegue o carro marrom e deixe a criança corrigir você). Cometa outros erros e comece uma corrida de carros com isso.
 
Quando a criança estiver confortável em brincadeiras recíprocas, aumente a interação.
Exemplo: Ela só quer brincar de carrinho, pegue um brinquedo de animal e peça carona, depois reclame que o cachorro está com fome proteste e insista, com o tempo a criança vai parar e brincar de alimentar o cachorro. Aumente a brincadeira e encontre alguns amigos para o lanche, como o elefante, leão, e outros, alargando o horizonte e os interesses da criança. Se for muito sobrecarregado para a criança este passo, volte um pouco para traz.
 
Evite questionamentos e direcionamentos. Muita estrutura e perguntas nesta hora podem inibir tanto a iniciativa da criança como o processo dela solucionar problemas. Quando a criança estiver se sentindo confortável com a brincadeira recíproca, você poderá direcionar a brincadeira para conceitos e seqüências que deseja trabalhar. Exemplo: Ela só brinca de carrinho e sempre os coloca na mesma ordem. Introduzindo o cachorro e novos problemas, a criança começará a dar atenção a outros brinquedos.

Brinque e interaja. Pretenda ser um dos brinquedos e explore isso. Exemplo: Ao invés de dizer "venha e me ajude a construir um forte", seja um personagem que está pedindo ajuda. Converse com os brinquedos. Quando a criança estiver acostumada com este tipo de brincadeira tente mudar sua estrutura. Exemplo: Se ele só quer brincar com o carro azul, peça para deixar que você brinque uma vez com o carro azul.
Se a atenção da criança for mínima, não puxe a brincadeira por muito tempo. O importante é ela aprender como é gostoso brincar com outras pessoas.

Não se preocupe se está fazendo certo ou errado. Se divirta com o processo. O único erro é não brincar ou não tentar interagir com a criança.

Fonte: Autism Asperger´s Digest Magazine

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Afinal, o que é comida orgânica?


Em dezembro de 2000, o National Organic Standards Board of the U.S. Department of Agriculture (USDA - departamento de agricultura dos Estados Unidos) estabeleceu um padrão nacional para o termo "orgânico". A comida orgânica, definida por como ela pode ser feita precisa ser produzida sem o uso de resíduos de fertilizantes, da maioria dos fertilizantes artificiais e pesticidas, da engenharia genética (biotecnologia), hormônios de crescimento, irradiação e antibióticos e não ser um alimento transgênico. Uma variedade de produtos pode ser produzida organicamente, incluindo frutas, grãos, carne, laticínios, ovos e comida processada. Além disso, um produto pressupõe manejo de solo e outras medidas.

Orgânico não significa natural. Não existe uma definição válida sobre o que podemos chamar de comida natural. De qualquer forma, a indústria alimentícia usa esse termo para indicar que um alimento foi minimamente processada e que ela não tem conservantes. As comidas naturais podem incluir alimentos orgânicos. Apenas as com a etiqueta "orgânica" têm sido certificadas como alimentos que estão, de acordo com os padrões orgânicos do USDA.

Por que ele é importante?

Segundo o USDA, a produção da comida orgânica diminui os custos dos fazendeiros, aumenta a confiança em recursos renováveis, captura mercados de alto valor e preços maiores, e aumenta o rendimento da fazenda. A agricultura orgânica também traz muitos benefícios para o meio ambiente:
  • ela promove a sustentabilidade, estabelecendo um equilíbrio ecológico para evitar problemas com a fertilidade do solo ou com pragas. A longo prazo, as fazendas orgânicas tendem a economizar energia e proteger o meio ambiente, mantendo uma harmonia ecológica;

  • ela melhora a biodiversidade ou a presença de várias espécies de plantas e/ou animais. Ter uma herança genética bastante diversa será útil no futuro, quando as características benéficas poderão ser aproveitadas, ou seja, ter uma mistura de plantações ajuda a manter organismos benéficos que auxiliam na gestão da polinização e de pragas;

  • pelo fato da agricultura orgânica ter práticas como a de rotação das plantações, associações simbióticas, proteção das plantações e lavoura mínima, o período durante o qual o solo fica exposto à erosão é menor, o que minimiza a perda de nutrientes e aumenta a produtividade do solo;

  • ao não usar pesticidas artificiais, a agricultura orgânica reduz a poluição da água e do solo;

  • a agricultura orgânica ajuda a minimizar o efeito estufa e o aquecimento global, devido a sua capacidade de retirar carbono do solo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Relação entre irmãos


A rivalidade parece ser quase uma constante que marca a relação entre irmãos. Esta foi a conclusão a que cheguei depois de analisar um elevado número de testemunhos de pais que já atendi. Apesar de dimensões como a competitividade e ciúme entre irmãos ser frequentemente sublinhada pelos pais, não há margem para dúvida que este tipo de relação é uma importante fonte de aprendizagem e de treino de relações entre iguais. É no contexto destas relações que se desenvolvem não apenas sentimentos de competição mas também de solidariedade, entre pessoas que estão ao mesmo nível e que possuem o mesmo tipo de poder. Além disto, a presença do irmão pode ser importante no processo de separação e construção da autonomia por parte dos filhos e também por parte dos pais.

A relação entre irmãos é muito influenciada pelas expectativas que a família tem acerca das características, competências e possibilidades de cada uma das crianças. Estas expectativas vão determinar fortemente a organização da fratria, as relações de poder, a função de cada um dos seus elementos e o tipo de comunicação dominante.

Os irmãos podem ser uma fonte de ajuda preciosa no desenvolvimento de competências de negociação e cooperação e para que tal aconteça é fundamental os pais não se envolverem demasiado na gestão das relações fraternais. Quando as crianças são muito novas os pais têm de ter uma intervenção mais activa na resolução de conflitos, ajudando-os a experienciar sentimentos de solidariedade e competição. À medida que os filhos vão crescendo os pais têm de se ir afastando para que os filhos aprendam a resolver os seus problemas e conflitos. Ensinar-lhes os passos que é necessário seguir para resolver conflitos pode ser uma boa estratégia, pois eles não nasceram com conhecimentos neste âmbito. Assim é importante que eles compreendam que a resolução de conflitos implica quatro etapas: clarificar o problema, escutar activamente o outro, procurar diferentes soluções e por fim escolher a melhor. Quando as soluções são encontradas por eles a cooperação é maior. Ainda relativamente a este ponto, é importante sublinhar a importância de também os pais resolverem os seus conflitos sem agressividade e com espírito de cooperação, pois é muito provável que os filhos os imitem.

No caso da sua intervenção ser mesmo necessária, o melhor é manter-se tão neutral quanto possível, não assumindo nunca o papel de detective que procura descobrir o verdadeiro culpado. Ao envolver-se nas batalhas deles o que pode acontecer é procurar resolver ali problemas não resolvidos na infância, quando esteve em batalhas semelhantes. Além disto, pode tomar o partido de um deles, favorecendo-o, pelo facto de ter passado por algo semelhante. Ao tomar esta atitude pode não estar a ser totalmente justo.

Um dos aspectos que intensifica as rivalidades e que pode gerar futuras batalhas internas é as comparações, por esta razão elas são de todo proibidas.

A partilha de bens é outro ponto sensível que frequentemente origina guerras quase intermináveis entre irmãos. A melhor forma de as evitar é assumir o direito à propriedade, ou seja, admitir que ninguém deve ser obrigado a partilhar tudo o que tem. Cada um pode ser proprietário de algo que mais ninguém pode usar sem a sua autorização.

Se frequentemente se sente desesperada com as guerras deles e as sugestões aqui apresentadas não surtirem tanto efeito como desejaria, deixe-me dar-lhe um consolo: a maioria dos filhos acabam sempre por agradecer aos pais o facto de lhe terem dado um irmão - é pelo menos neste sentido que vários estudos apontam.

Relação entre irmãos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-01-12].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$relacao-entre-irmaos>.

Matéria do Estado de Minas

Oi pessoal!
Para os assinantes do Estado de Minas: corram lá na parte de CIENCIA que saiu uma matéria super legal sobre Autismo, Nutrição e Equoterapia!


Logo logo escrevo o resumo da matéria para voces!


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Padroes sensoriais do Autismo

Uma das grandes questões dentro do autismo é o fato deles  apresentarem uma ampla gama de sintomas. Uns falam outros não, uns apresentam retardo outros não, uns têm altas habilidades outros não. Do mesmo modo é praticamente impossível encontrar dois autistas com as mesmas experiências sensoriais.

Embora os autistas vivam no mesmo mundo físico que as outras pessoas e tenham que lidar com o “mesmo” material bruto que os outros, seu mundo perceptivo é surpreendentemente diferente do de não-autistas. É importante frisar que embora sejam padrões, as experiências sensoriais de cada autista são muito particulares. Esses padrões podem ocorrer nas diferentes modalidades sensoriais, inclusive ao mesmo tempo.

Percepção Gestáltica

A percepção gestáltica é a percepção global de uma cena como se esta fosse uma entidade única na qual todos os detalhes são percebidos de forma simultânea. O problema do autista, então, não parece estar no processamento da cena, mas sim na compreensão de que os pequenos detalhes desta cena são informações com significado que devem ser integradas para formar uma idéia geral ou uma compreensão em um nível conceitual.
Esse tipo de percepção pode ser considerado favorável, na medida em que possibilita aos autistas perceberem as informações de forma mais precisa e em maior quantidade. Por outro lado, como não há uma filtragem, eles não conseguem dar conta de processar tantas informações de forma simultânea, gerando uma sobrecarga. É um fenômeno paradoxal.
Quando um mínimo detalhe do ambiente é alterado, como um objeto trocado de lugar, por exemplo, a cena percebida pelo autista é diferente e não familiar, ou seja, é uma nova gestalt que deve ser processada e isto pode gerar estresse. Outro exemplo é a percepção gestáltica auditiva que se apresenta como uma dificuldade em se concentrar em um único estímulo auditivo. Todos os estímulos como o som de carros, do ar condicionado e da fala das pessoas são percebidos como uma cena única, inseparável.

Intensidade de trabalho dos sentidos

Autistas comumente apresentam hipo ou hipersensibilidades que podem ser experienciadas em todas as modalidades sensoriais. A hiposensibilidade é caracterizada por um alto limiar sensorial enquanto a hipersensibilidade por um baixo limiar. É possível que muitos comportamentos auto-estimulatórios de autistas sirvam para suprimir uma dor ou acalmar, no caso de uma hipersensibilidade, ou ainda para ativar o sistema nervoso e obter estimulação no caso de uma hiposensibilidade. Em alguns casos esses comportamentos também funcionam como fonte de prazer.
Autistas que apresentam uma hiposensibilidade tátil, por exemplo, podem não sentir uma queimadura. Já uma hipersensibilidade auditiva faz com que autistas se sintam incomodados com sons toleráveis ou até mesmo imperceptíveis para não autistas, como o barulho do ar-condicionado.

Perturbação com determinados estímulos

Determinados estímulos aparentemente comuns podem causar incômodo e até dor para alguns autistas. Esses estímulos causadores de perturbação variam de acordo com cada indivíduo. O assobio, por exemplo, pode ser intolerável para determinados autistas. Alguns autistas também ficam perturbados com o toque do telefone e podem até quebrá-lo com medo dele tocar.
Fascinação por determinados estímulos
Estímulos específicos não muito comuns pode ser fonte de extremo prazer e funcionar como calmantes para alguns autistas. Muitos autistas, por exemplo, são capazes de ficar horas fixados no arco-íris que emana de um cristal em movimento.

Percepção flutuante

É muito comum o mesmo autista apresentar uma flutuação entre os estados de hipo e hipersensibilidade. Dessa forma, por exemplo, uma criança
que aparenta ser surda em determinadas situações reage fortemente a estímulos sonoros comuns do dia-dia como se estivesse sentindo extrema dor. Do mesmo modo, um alimento favorito pode não ser tolerado em determinados momentos.

Percepção fragmentada

A percepção fragmentada é causada por uma incapacidade de alguns autistas de quebrar a gestalt em partes integradas e significativas. A gestalt é percebida em seus mínimos detalhes, entretanto, cada detalhe é percebido como uma parte independente, desprovido de um significado contextual. Com isso o mundo não é compreendido de forma integrada e holística, mas sim de forma analítica. Uma multidão, por exemplo, não é percebida por um autista como um aglomerado de pessoas, mas sim como um aglomerado de braços, pernas, cabelos,
bocas etc... Do mesmo modo, para um autista uma pessoa é reconhecida por pedaços sensoriais armazenados que definem essa pessoa, e não por seu todo. A pessoa, então, é reconhecida pela cor de sua roupa, pelo seu cheiro ou até por seus movimentos. O mesmo acontece com os objetos.

Percepção distorcida

Em muitos relatos encontram-se descrições de alterações na percepção de formas, cores, distâncias e sons, entre outras. Na visão as distorções mais encontradas nos autistas são com relação à profundidade e à noção de espaço, como visão 2D, visão dupla e distorções de tamanho e movimento. Distorções com relação aos proprioceptores podem causar nos autistas problemas na compreensão dos limites físicos e na relação de seu
corpo com os objetos no espaço. Por exemplo, um espaço pode ser percebido como maior ou menor do que seu tamanho real. Além disso, pode haver dificuldade para se movimentar no espaço, muitas vezes esbarrando nos objetos.
Ao subir uma escada, por exemplo, o autista pode levantar o pé muito alto, sem a noção exata de profundidade e da posição de seu corpo com relação à escada.
Agnosia
A agnosia é caracterizada por uma dificuldade em interpretar um sentido. No caso, muitas vezes o autista ainda é capaz de sentir (ver, ouvir, etc...), mas apresenta dificuldade em dar significado a essas sensações. É como se fosse cego enquanto enxergasse, surdo enquanto escutasse e assim por diante. Muitas vezes, por exemplo, autistas se comportam como surdos, não reagindo a nenhum tipo de som e não compreendendo o que é esperado.

Percepção atrasada

Percepção atrasada se caracteriza por respostas demoradas a estímulos. Isto pode ocorrer em todos os canais sensoriais. Devido a esse atraso, autistas podem precisar de mais tempo para processar uma pergunta e elaborar uma resposta. Freqüentemente, quando uma resposta é imediata, ela não foi muito elaborada, e sim dada pelo “piloto automático”como chamam, ativado por memórias específicas. Na maioria das vezes, antes de responder adequadamente a uma pergunta o autista passa por inúmeros estágios de percepção, e se por algum motivo essas etapas são interrompidas, todo o processo deve ser recomeçado. Isso faz com que experienciem o significado das coisas fora do contexto, o que gera uma incapacidade de generalização, uma vez que uma nova experiência não consegue ser associada a nenhuma experiência prévia. A resistência à mudança também pode ser explicada por este motivo.

Vulnerabilidade a sobrecarga sensorial

Muitos autistas são vulneráveis a uma sobrecarga sensorial, e em geral isto acontece em situações que não incomodariam não-autistas. Isto pode ser chamado de regra da última gota. Se a “caneca interna” do autista já estiver cheia, seja lá por qual motivo, a mínima gota a mais causará uma sobrecarga. Esse fenômeno é muito variável, na medida em que em determinados dias a caneca pode estar vazia e não se sobrecarregar com a mesma mínima gota. A sobrecarga sensorial parece não estar relacionada a nenhum estímulo específico como, por exemplo, um som alto e agudo como acontece na hipersensibilidade, mas sim à quantidade e à duração de estímulos sonoros simultâneos e à relação input sensorial/capacidade de processamento. A variação do limiar para o processamento dos estímulos sensoriais pode ocorrer em função do ambiente e também da idade

Monoprocessamento

O monoprocessamento acontece quando somente uma modalidade por vez é processada pelo cérebro. Embora sirva como um mecanismo de defesa pode ser prejudicial uma vez que com o foco em somente um sentido, o autista acaba perdendo as informações com relação ao contexto das situações. O monoprocessamento pode ser considerado muitas vezes como um paradoxo. Para evitar uma sobrecarga sensorial ou uma hipersensibilidade, por exemplo, o autista pode passar a processar somente o som.
Com o foco somente nessa modalidade, o som passa a ser experienciado como mais alto já que toda sua
atenção está voltada para ele, o que pode acabar gerando uma hipersensibilidade.

Percepção periférica

Muitos autistas evitam a percepção direta como, por exemplo, o contato visual.
Com relação a isso se levanta a possibilidade de o problema em se fazer esse tipo de contato estar na intolerância ao movimento dos olhos da outra pessoa.
A percepção periférica, entretanto, também pode ocorrer com outros sentidos. Alguns autistas relatam compreender melhor uma instrução quando a mesma não é direcionada para eles, e sim para uma parede próxima, por exemplo.
Desligamento dos sistemas (shutdowns)
Muitas vezes os autistas experienciam uma sobrecarga sensorial tão grande que gera o desligamento dos sistemas. Isso prejudica seu funcionamento normal, uma vez que a informação sensorial não consegue mais ser processada. Pode haver um desligamento total quando nenhum sistema sensorial consegue processar as informações ou parcial, quando alguns sistemas continuam funcionando. Esse mecanismo também é utilizado para evitar uma sobrecarga sensorial.
Compensação
Em função da hipersensibilidade, da percepção fragmentada ou distorcida, do processamento atrasado e da agnosia sensorial, entre outras, um sentido sozinho não é nunca suficiente para que o autista consiga dar significado a uma situação. Por conta disso, ele desenvolve estratégias de compensação com outros sentidos para dar significado às coisas. Um autista que esteja com a percepção visual fragmentada, por exemplo, pode bater os objetos para produzir som de modo a reconhecê-los. Muitas vezes também os objetos e pessoas são reconhecidos através do tato e do olfato, que parecem ser os sentidos mais confiáveis para os autistas.
Ressonância
A fascinação extrema por determinados estímulos pode levar o autista a se perder nesse estímulo, é como se ocorresse uma fusão entre os dois. A ressonância diz respeito à habilidade de ver, ouvir, sentir e assim por diante, eventos experienciados por outras pessoas (pensamentos, emoções, dores etc). Muitos autistas também descrevem essa sensação de se sentir parte de um estímulo com relação a outras pessoas e até animais.
Sonhar acordado
Embora não seja muito comum entre os autistas, esse fenômeno de sonhar acordado (daydreaming) muitas vezes chamado de “sexto sentido” aparece em muitos relatos.
Sinestesia
A sinestesia acontece quando a estimulação de uma modalidade sensorial provoca a percepção simultânea em outra. É como se houvesse um cruzamento entre as modalidades sensoriais. Todas as combinações de modalidades podem ocorrer, sendo os sentidos da visão, da audição e do tato os mais freqüentemente envolvidos.

Memória perceptiva

Eventos são lembrados por muitos autistas de forma muito mais detalhada do que não-autistas. As memórias além de visuais podem incluir cheiros e sons experienciados em um determinado momento. A experiência repetida desses cheiros e sons, ou somente o pensamento dos mesmos pode causar a mesma resposta real que causou no evento original, independente do contexto.
A grande questão envolvendo esse tipo de memória é que na maioria das vezes, embora os autistas sejam capazes de apreender, guardar e reproduzir não só os modelos visuais, mas também os auditivos, os motores e os verbais mais complexos, aparentemente não levam em conta seu contexto, importância ou sentido.
Memória associativa ou serial
Esse tipo de memória recebe esse nome por se caracterizar por uma série de associações que podem ser iniciadas por determinados objetos, cheiros ou até mesmo palavras. Muitas vezes essas associações acontecem de forma involuntária, sendo de difícil bloqueio.
Da mesma forma que o buscador da Internet encontra palavras específicas, os autistas procuram memórias (auditivas, visuais, etc) que se associem com as palavras escutadas ou faladas.
Pensamento perceptivo
Todas as pessoas do espectro autista pensem de forma detalhada, três tipos de pensamento perceptivo podem ser encontrados no transtorno: o pensamento visual, que envolve imagens específicas, sejam elas estáticas ou em movimento; o pensamento musical ou matemático, que se caracteriza por relações entre padrões e números; e o pensamento lógico que envolve as palavras.