Crianças autistas são muito sensíveis às toxinas, e não conseguem se livrar delas facilmente.
Temos que estar atentos a todas as formas possíveis de desintoxicação, sejam elas um procedimento como, por exemplo, banho de sal amargo, ou o consumo de determinados tipos de alimentos que a favoreçam, como por exemplo, melancia e alho. Qualquer forma que seja, com certeza ela é importante para eles.
Por isso criamos uma nova página, DESINTOXICAÇÃO, onde serão colocados os textos postados sobre o assunto, inclusive receitas desintoxicantes ou antioxidantes.
Cada pessoa tem um metabolismo único e o dos autistas é especialmente sensível.
Uma das formas naturais do organismo se desintoxicar, a metilação, parece não funcionar muito bem com eles. Como não conseguem se livrar totalmente das toxinas, seu organismo vai se envenenando aos poucos. Esse acúmulo contínuo de toxinas compromete a produção de cisteína, glutationa e metalotionina, que servem para atrair e remover os metais pesados da corrente sanguínea.
Essa deficiência em cisteína e metalotionina pode ser genética. Ela poderia ficar “adormecida”, sem causar dano nenhum, se não houvesse um fator que a desencadeasse.
E a exposição freqüente a metais pesados é um desses fatores.
O mercúrio, por exemplo, quebra certos caminhos metabólicos que geram componentes necessários às células.
Isso atrapalha o sistema imunológico, que entra num estado de oxidação e inflamação crônica.
Por isso a desintoxicação de metais pesados é tão importante.
Essa desintoxicação, ou quelação, pode ser feita de diversas maneiras.
Uma delas é utilizando um dos seguintes quelantes:
Disodium EDTA;
Calcium Disodium EDTA;
DMSA; ou
DMPS.
A quelação tem que ter supervisão médica. Têm que ser feitos exames que verifiquem o que está sendo feito, para que ela não sirva simplesmente para ficar movendo metais de um ponto a outro do corpo.
O quelante é escolhido com base em um exame de urina feito antes do início do processo. O resultado desse exame vai determinar qual o melhor quelante a ser usado.
Depois do uso do quelante, se faz novo exame, para ver que alterações ocorreram.
O fato de a criança começar a eliminar um metal que não o mercúrio, não quer dizer que não tenha intoxicação desse metal. É porque primeiro são eliminados os mais fáceis, depois, o mais difícil.
Às vezes a quelação não apresenta os efeitos desejados, porque os quelantes ainda não conseguem atravessar a barreira hematoencefálica. Essa barreira evita a entrada de algumas substâncias no cérebro. Mas, existem pesquisas para uma nova geração de quelantes que vão ser capazes de atravessar essa barreira e entrar nas células cerebrais, a fim de atrair os metais que possam estar lá e levá-los para os rins ou para o cólon, para serem excretados.
A homeopatia também apresenta várias formas de quelação, adequada a cada pessoa.
Com Ana, faço outro tipo de desintoxicação, a desintoxicação por via eletrônica. Faço na Cliteq. Quando comecei fiquei muito preocupada com a possibilidade dos metais se depositarem em algum órgão.
Por isso pedi ao Orestes, responsável pela clínica, que se informasse sobre essa possibilidade para mim. Ele encaminhou minha dúvida ao Alexandre, da Nova Ciência Equipments, que é o responsável pelos equipamentos eletrônicos utilizados em sua clínica, e teve a seguinte resposta:
O processo é diferente. A Quelação farmacológica depende de ações do próprio organismo e na bem da realidade funciona para metais em estado livre. Por isso podem cair em orgãos errados. Já a desintoxicação por via eletrônica "atrai os metais e compostos" por ionização seletiva, fazendo com que estes sejam mobilizados mesmo quando estão com aderência protéica (metaloproteinas).
Um abraço
Alexandre Tavola
Nova Ciência Equipments
Nova Ciência Equipments
Ainda bem!
Seja qual for o processo de desintoxicação utilizado, é muito importante que a pessoa tome muita água, faça exercícios que a façam suar e coma alimentos com fibras. Pois será através da urina, do suor e das fezes que essas toxinas serão levadas para fora de seu corpo.
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